quinta-feira, 30 de julho de 2009

Ao Poetinha...

Escrever sobre Quintana é um enorme desafio, pois é uma história tão rica de detalhes que se corre o risco de deixar de fora algum fato importante. Mas também é prazeroso e instigante poder falar um pouco da vida do Príncipe dos Poetas Brasileiros. Nesse 30 de julho, em que completaria 103 anos, esta é uma singela homenagem ao nosso querido Poetinha:

Mario de Miranda Quintana, ou simplesmente, Mario Quintana - como frisou em entrevista a Edla van Steen em 1979, seu nome fora registrado sem acento e assim o usou por toda a vida - era conhecido com o poeta das coisas simples e dono de um estilo marcado pelo humor e pela ironia, porém sempre em busca da perfeição técnica. No texto escrito pelo próprio poeta, Mario Quintana por ele mesmo, para a revista IstoÉ de 14/11/1984, revela:

“Minha vida está nos meus poemas, meus poemas são eu mesmo, nunca escrevi uma vírgula que não fosse uma confissão”

Trabalhou a maior parte de sua vida como jornalista, nos principais veículos gaúchos de sua época. Também, traduziu inúmeras obras literárias universais, entre elas a densa Em busca do tempo perdido de Marcel Proust.

Filho de Celso de Oliveira Quintana e Virgínia de Miranda Quintana, nasceu no dia 30 de julho de 1906, em Alegrete. Seus pais ensinaram ao poeta aquilo que seria uma de suas maiores formas de expressão - a escrita. Em 1919, mudou-se para a cidade de Porto Alegre, onde foi estudar no Colégio Militar. Foi nesta instituição de ensino que começou a escrever seus primeiros textos literários.

Em 1940, lançou seu primeiro livro, A rua dos cataventos, pela Editora Globo. Dando início a sua carreira de poeta e escritos, também de obras infantis. Entre suas principais obras estão: Canções (1946), Sapato Florido (1948), O aprendiz de Feiticeiro (1950), Espelho Mágico (1951), Quintanares (1976), Apontamentos de História Sobrenatural (1976), A Vaca eo Hipogrifo (1977), Prosa e Verso (1978), Baú de Espantos (1986), Preparativos de Viagem (1987).

A Porto Alegre de Quintana



Quintana colocou em seus versos o amor pela cidade que o acolheu, a capital dos gaúchos. Além dos poemas, como por exemplo O Mapa, o poeta escreveu o livro de crônica “Porto Alegre Ontem e Hoje” (1971) em homenagem a sua amada “pequena cidade grande”. Morou boa parte de vida em hotéis, sendo o último deles o Hotel Majestic, no centro da cidade. Foi um poeta de andanças pelas ruas, era comumente visto caminhando nas redondezas do hotel, a Rua da Praia era sua rota. O prédio em que morou até os últimos dias de sua vida foi tombado e transformado em centro cultural, recebendo o nome de Casa de Cultura Mario Quintana. O poeta recebeu a homenagem ainda em vida.


Homenagens
Entre as diversas homenagens que recebeu ao longo de sua trajetória, está o poema feito por Manuel Bandeira, em comemoração aos seus 60 anos:
“Meu Quintana, os teus cantares
Não são, Quintana, cantares:
São, Quintana, quintanares.
Quinta-essência de cantares...
Insólitos, singulares...
Cantares? Não! Quintanares!"


ABL
Talvez a sua maior frustração, e magoa de seus leitores e admiradores, tenha sido o fato de não ter sido imortalizado pela Academia Brasileira de Letras.O poetinha, como era chamado por Vinícius de Moraes, tentou por três vezes ingressar na ABL, em nenhuma delas obteve sucesso. Ao ser convidado a candidatar-se novamente, desta vez com promessa de aceitação unânime, o poeta recusou e escreveu o Poeminha do Contra:
“Todos esses que aí estão
Atravancando o meu caminho
Eles passarão...
Eu passarinho”

Musas
Mesmo sendo discreto em relação a sua vida pessoal, o poeta escondia quem eras suas as musas que o inspiraram: Greta Garbo, Cecília Meirelles e Bruna Lombardi, com quem cultivou amizade alimentada por cartas e um chá anual em Porto Alegre.


O adeus
Em cinco de maio de 1994, O Anjo Poeta – como carinhosamente Érico Veríssimo se referia ao amigo – nos deixava. Como herança, deixou seu único e valioso legado: suas obras literárias.

E você, caro leitor, qual o poema de Mario Quintana que mais marcou a sua vida?


Informações obtidas sobre o autor em páginas na Internet, em especial a da Casa de Cultura Mario Quintana e ClicRBS Especial 100 anos de Mario Quintana.

*Fotos Dulce Helfer

quinta-feira, 23 de julho de 2009

Casamento

Guriaaaassss

Amei!!!
Quem vai ser a primeira a fazer um casamento assim???

Quero ser a madrinha, mas certo que a música de entrada tem que ser I Will Survive!

segunda-feira, 20 de julho de 2009

Amigas para sempre...

Hoje é dia de dizer o quanto àqueles que sempre estão no nosso lado, para o que der e vier, são realmente importantes. Deixo aqui o meu abraço para todos os meus amigos. Mas, esse post é dedicado a três pessoinhas essenciais na minha vida. As outras três damas.



Entre tantas coisas maravilhosas que a Unisinos têm me proporcionado, está a melhor delas: a amizade. Pois, foi na faculdade que fiz duas novas grandes amigas e reforcei uma antiga amizade. Uma é pimentinha, mas com um coração enorme. A outra, é a mais séria, e também, a única casada do grupinho. Já a última, é tão apaixonada por futebol quanto eu, o que rende longas discussões futebolísticas... hahaha. Cada com seu jeitinho deixam as aulas mais divertidas, até mesmo as de tele.

Gurias, eu só tenho a agradecer vocês por todos os momentos que passamos, os felizes e os nem tanto assim. Fico muito contente por tê-las sempre por perto, mesmo que às vezes seja por msn, hahaha. Nem preciso dizer o quanto vocês são importantes para mim. E o quanto eu desejo que vocês tenham tudo de bom em suas vidas. Que torço muito para que consigam realizar todos os seus objetivos. Enfim, meninas... Tudo isso é para dizer que aquela não gosta muito de falar de sentimentos, que por vezes parece não tem coração... Tem sim! E ama muito vocês!!!

Encerro o meu post com a música que traduz o que sinto:

"Amigos para sempre é o que nós iremos ser
Na primavera ou em qualquer das estações
Nas horas tristes nos momentos de prazer
Amigos para sempre
Você pode estar longe, muito longe sim
Mas por te amar sinto você perto de mim, e o meu coração contente
Não nos perderemos não te esquecerei..."


Beijo, a todas