sábado, 20 de junho de 2009

A crise é do senado

Em meio a crises e decepções, ainda bem que tem quem saiba levar no bom humor nossos dramas. Quis compartilhar essa charge do Iotti com que não tenha visto na ZH de hoje.


quinta-feira, 18 de junho de 2009

Diploma de otária pra mim

Um belo dia resolvi que seria jornalista e, não por falta de aviso, aqui estou, estudando para uma prova de Semiótica. Em menos de dois anos serei, de fato, uma jornalista. Terei meu diploma. Mas andei repensando sobre fazer ou não uma festa de formatura. Na verdade mesmo, repensaram isso por mim ontem. Vários ministros do Supremo o fizeram. Que chique, hein?! Ministros me ajudando a decidir sobre minha festa de formatura. Se você, que está lendo esse post resolver agora que também quer ser jornalista, não se preocupe com festas de formatura, diploma, estudos e afins. Apenas seja!

A partir de agora é assim. Sabe cozinhar bem? Seja um cozinheiro. O respeitadíssimo ministro, Gilmar Mendes, que foi o primeiro a dar voto contrário à obrigatoriedade de diploma para o exercício do jornalismo fez essa comparação. Segundo ele, assim como o cozinheiro, o jornalista não precisa de uma formação. "Um excelente chefe de cozinha poderá ser formado numa faculdade de culinária, o que não legitima exigir que toda refeição seja feita por profissional registrado mediante diploma de curso superior nessa área. O Poder Público não pode restringir, dessa forma, a liberdade profissional no âmbito da culinária”. Carlos Ayres Britto foi mais poético. Disse que “não se pode fechar as portas dessa atividade, que em parte é literatura, em parte é arte, é muito mais do que ciência, muito mais do que técnica”. Belas palavras.

Pode ser que isso não mude muita coisa na prática. Que as empresas contratem apenas profissionais formados, de fato. Que a concorrência em que a qualidade vença seja priorizada. Mas muda muito para mim, que estou investindo dedicação, tempo e dinheiro para sequer fazer diferença uma foto com o diploma daqui a alguns semestres.