quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

Comentarista comentado

Nosso comentarista mais assíduo também está se aventurando nessa área da comunicação. Esta semana ele terminou o curso de radialista e como trabalho de conclusão, escolheu o tema amizade.
O Blog Jogo de Damas é feito por quatro amigas e visitado por vários outros amigos. Esse trabalho, portanto, estará muito bem ambientado nesse espaço.
Aproveitamos para prestar uma homenagem a este leitor/amigo que tirou nota máxima e teve seu trabalho escolhido para abrir o programa Laboratório Oscipe.

Confira o trabalho final:

sábado, 19 de dezembro de 2009

Mais um dia de festa


Ter quatro damas como donas deste blog dá pelo menos a certeza de que teremos quatro postagens por ano... Nos dias dos aniversários das mesmas...
Hoje quem comemorou foi a Andressa... Nossa amiga sincera, leal, querida...
Nossa homenagem é singela, até porque ela merecia uma super festa, com direito a todos amigos reunidos...
Mas a gente usa esse espaço, mais uma vez, pra dizer o quanto essa moça morena, magra, alta, linda representa para nós!

Seja sempre essa amiga querida!
Comemore muito, pois tu merece!!!

sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

A culpa não é do Papa

Nessa semana tive uma singela, mas boa surpresa. Pintaram uma faixa de pedestres em uma movimentada avenida de Porto Alegre, onde passo diariamente. O trânsito naquele trecho costuma ser agitado. Carros e ônibus passam o tempo todo. E os velhinhos das proximidades também estão pra lá e pra cá a toda hora. Pois bem: a faixa de pedestres foi uma boa notícia.
Mas a falta de educação é uma péssima e persistente companhia das pessoas. Impressionante como os motoristas não notaram a faixa branca pintada em frente ao Zaffari da Cristóvão Colombo. E não ainda esticar o braço, levantar as mãos, danças tango ou fazer estrelinha na frente dos carros. Eles não param.
Estava chegando na parada de ônibus quando vi quatro pessoas com os braços esticados, na esperança de algum dos carros parar. Três senhoras e um senhor de idade. E nada de os motoristas resolverem parar.
E a culpa não é da falta de sinalização. Pelo menos não dessa vez.

sábado, 14 de novembro de 2009

Ela merece!

Sexta-feira 13. Azar pra uns, sorte pra outros. Mas só sorte não bastaria, precisava ter também dedicação, qualidade, faro de jornalista.

E uma das futuras jornalistas mais promissoras que conheço ganhou ontem, sexta-feira, 13 de novembro, seu primeiro prêmio na carreira que ainda está iniciando. A Elis, minha colega de faculdade, companheira de blog e amiga que ganhei de presente nesses últimos anos recebeu o prêmio "Boletim destaque 2009" concedido pela Rádio Guaíba na oficina de Radiojornalismo, realizada durante a Feira do Livro de Porto Alegre.

Parabéns, Elis! É o reconhecimento do teu esforço e crescimento. Prêmio mais do que merecido!

terça-feira, 3 de novembro de 2009

Boa notícia

Como só reclamo, reclamo e reclamo do que acontece no Brasil quando se fala em governo, verbas públicas e políticos corruptos, hoje é o dia do elogio e de dividir a boa notícia que está nos portais de notícias. O Ministério da Saúde anunciou a liberação de R$ 98 milhões para serem aplicados no combate ao uso de drogas e aos efeitos devastadores que o consumo tem provocado nas famílias brasileiras. O Rio Grande do Sul deve abrigar 8 novos Centros de Atenção Psicossocial (em Alvorada, Alegrete, Boa Vista do Cadeado, Gravataí, Porto Alegre, Rosário do Sul, São Borja e Viamão). Ao todo, serão 73 novos CAPS em 18 estados brasileiros. O pacote de investimentos prevê também o aumento do repasse do valor de diárias aos hospitais psiquiátricos e gerais do país, com o objetivo de estimular esses hospitais a aumentarem o número de leitos para atendimento de pacientes usuários de drogas, álcool e com doenças mentais. Em junho, já havia sido anunciado que R$ 117 milhões seriam destinados ao Plano Emergencial de Ampliação do Acesso para Tratamento de Álcool e Drogas (PEAD 2009-2010). Com esses novos recursos, os investimentos chegam a R$ 215,3 milhões. Se ajudar alguém já vale... Pode ser um começo.

quinta-feira, 29 de outubro de 2009

O semestre, o feriado e o tempo (bom?)

Em meio a tantas matérias para terminar (algumas ainda por começar!), estou pensando no feriado da próxima segunda. Sei que não é desculpa pra ausência aqui no blog, mas o semestre está uma loucura. Também não é reclamação, apesar de ter vários trabalhos em grupo (desgastantes), sabem como é. Os trabalhos têm sido prazerosos e espero que os resultados sejam próximos do que estamos esperando. Em breve, serão postados aqui para que avaliem também e acompanhem.

Bom, agora, vou dar uma de garota do tempo (!!) e reproduzir o que diz o ClicRBS sobre o feriado. Segundo o site, teremos dias de verão no Estado. Espero que estejam certos. Nada como o sol pra acordar até quem está meio desanimado. A temperatura pode chegar aos 30º. Quem sabe já dá até pra pegar uma corzinha?!

sábado, 24 de outubro de 2009

Televisão e Jornalismo

Precisei dar um break no meu trabalho de pesquisa para compartilhar aqui uma e entrevista que li.

Como meu trabalho fala de New Journaslim e o precursor foi Tom Wolfe, me interessei em ler a entrevista publicada pela Revista Magis deste mês.

Olha o que ele fala sobre a televisão:

"As únicas reportagens confiáveis nos Estados Unidos estão nas páginas dos jornais. As matérias de televisão nem tentam dar furo. O programa 60 Minutes tem produzido algumas reportagens maravilhosas, mas me questiono se, alguma vez, somente uma, eles conseguiram um furo ao invés de tomá-lo dos jornais. Toda vez que os programas jornalísticos da televisão trazem uma notícia quente, a imediata e inevitável pergunta é "onde ela foi publicada?". Eles sabem que há uma inversão em suas operações jornalísticas. Os repórteres que de fato saem do prédio da televisão em busca de notícia pertencem à categoria menos prestigiada de jornalistas televisivos. Muitas vezes, eles são chamados de pesquisadores, e não de repórteres. No topo dessa pirâmide está o homem, ocasionalmente a mulher, que nunca deixa o prédio. Essa pessoa, conhecida como âncora, não é nada além de uma caixa de voz substituindo a velha máquina de linotipo, que converte os textos escritos em uma linguagem que a audiência consegue facilmente compreender".

Eu ia tecer um comentário acerca desta declaração, mas prefiro ouvir o que vocês pensam. Televisão é isso mesmo?

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Para praticar

A Rádio Guaíba inicia nessa semana as inscrições para a Oficina de Radiojornalismo 2009. Coordenada pela jornalista Sinara Félix, a Oficina tem duração de uma semana e acontece durante a Feira do Livro de Porto Alegre. É uma oportunidade e tanto para aprender com os convidados, que falam um pouco sobre a profissão e sobre as suas experiências. Além de aprender muito com a Sinara, que é uma profissional que mostra o amor ao Jornalismo, que incentiva os participantes, ajuda na produção dos boletins, prepara surpresas na edição (que os participantes só ouvem quando suas matérias vão ao ar) e que "não existe", segundo ex-oficineiros. As rotinas dos jornalistas que cobrem política e dos que cobrem esporte, por exemplo, também serão conhecidas pelos selecionados.
Estudantes de Jornalismo podem obter mais informações pelo e-mail oficina@radioguaiba.com.br. A foto abaixo é da festa da Record na Feira do Livro de 2008.

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Trajetória nova, mas eternos amigos!

Hoje completei mais um ciclo. Foi meu último dia de estágio na Radiovia Free Way. Último dia na Concepa. Como foram dois anos de muita coisa boa, quero utilizar este espaço também para prestar uma homenagem aos colgas queridos que tão bem me acolheram nesta jornada.


Peço licença nesse momento para deixar de lado a objetividade jornalística, já que o que sinto não poderia ser expresso de forma imparcial.

Todo mundo tem uma história, na verdade várias. Umas mais alegres, outras nem tanto. Cada momento que vivemos é digno de torna-se um belo conto. Se nossa memória fosse capaz de guardar cada minuto vivido, teríamos material para escrever dezenas de livros. Mas o cérebro escolhe algumas e as guarda em gavetinhas. Umas em gavetas acolchoadas e aconchegantes, outras em gavetas espinhosas. O fato é que temos muitas lembranças.

Se em um dia conseguimos guardar algumas dessas lembranças, o que dizer de dois anos? 731 dias (contando com o ano bissexto) de conhecimento, amizade, companheirismo, risos, lágrimas, conquistas, derrotas...

Tantas foram as experiências trocadas, as manifestações de carinho, as diferentes historias de vida que entrelaçaram com a minha e modificaram meus pré-conceitos, minhas certezas, minhas dúvidas. Tenho cada uma dessas pessoas agindo de forma diferente no meu cotidiano.

Aprendi muito nesses 24 meses. Aprendi o que é trabalho em equipe, aprendi que às vezes é melhor calar. Que todos possuem algo de bom para passar e que talvez essa mesma pessoa precise apenas que você a ouça. Aprendi que tenho capacidade de ser mais do que imaginava. Aprendi que todas as pessoas possuem essa capacidade.

Aprendi a diferença entre pista e faixa e aprendi que a curiosidade de uns pode deixar de cabelos em pé tantos outros. Aprendi que precisamos estar sempre em QAP para jamais termos um QSD. Aprendi que reclamação é bom só quando a gente que faz.

Ninguém sabe o que será do futuro, mas todo mundo tem uma lista de coisas que gostaria de realizar. Na minha lista está o desejo de jamais deixar de contar com as pessoas que conheci aqui. Não preciso citar nomes, porque todos vocês estão numa daquelas gavetas acolchoadas que citei acima. De alguma forma voxês contribuiram para minha formação humana e me passaram algum ensinamento que me tornou uma pessoa melhor.

Quero agradecer pela acolhida, pela troca de experiências, pelo carinho, pelo simples fato de existirem.

A partir de hoje começo uma nova trajetória de vida, mas não da mesma forma que a dois anos atrás, agora tenho mais esses tantos amigos para lembrar.

Obrigada

terça-feira, 13 de outubro de 2009

Dúvidas e devaneios de uma dama

Ando meio sem certezas...
Não sei se quero ir para a direita, nem ao menos sei pra qual lado é a direita.
Não sei quero ficar aqui parada, quieta em meu canto ou se quero sair gritando coisas que pensava jamais dizer.
Estou em dúvida se tenho certeza e tenho certeza que estou em dúvida
Tenho umas teorias, umas experiências e uma vida toda para experimentar, acertar e principalmente errar
Tenho uma grande dúvida que pode se tornar um tormento, mas tenho certeza que a dúvida hoje pode ser melhor que o fracasso amanhã
Tenho dúvida se vou publicar este texto e duvido ainda mais que vou me desfazer dele
Um coração com dúvida pode tomar decisões? Tenho dúvidas quanto a isso também
Se as pessoas soubessem que não existe apenas uma verdade, que tudo é maior do que imaginamos, talvez algumas das dúvidas fossem incorporadas e nem ligássemos mais para elas.
Enquanto tiver dúvidas vou vivendo os mesmos passos. Quando decidir, sigo para o passo adiante.
Agora, apesar de ainda ter dúvidas quanto a isso, vou encerrar o texto.
A próxima etapa é saber se deve o onde deve ser publicado.

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Quando crescer quero ser policial para matar os bandidos

Corpo franzino, 13 anos (com aparência de 10), quatro irmãos, pai e mãe ainda* casados. Esse é um recorte da vida do Ródney. Ele mora na Cidade de Deus (RJ), estuda no turno da manhã e durante a tarde e noite vende chaveirinhos para turistas em Copacabana.
O menino, coitado, não sabia que estava oferecendo seu produto, ao custo de quatro Reais, a estudantes de jornalismo sedentos por conhecer estórias interessantes. Ao dizer que era da Cidade de Deus, quase assinou um termo em que permitia ser bombardeado com dezenas de perguntas.
Claro que dentre as questões surgiu a clássica: O que você vai ser quando crescer? A resposta intitula este post.
O Rio de Janeiro parece estar dividido em dois: Quem vive do crime e quem sofre com ele.
Não há photoshop que apague o morro do cartão postal visto ao vivo. Há morros por todos os lados. Há quem viva do tráfico, pelo tráfico, com o tráfico, há quem viva para combatê-lo, mesmo que com meios nada ortodoxos, como pretende fazer nosso personagem.
Do outro lado há os que sofrem com a violência, principalmente pela ação da polícia. Fechar uma boca de fumo sem manchete no jornal não gera índice positivo na clipagem. Como todo bom egocentrista, a polícia quer destaque. São necessários muitos carros, contingente exagerado, pelotão de choque, tiroteio.
A festa pela escolha da cidade para sediar os jogos olímpicos de 2016 foi comemorada no Brasil inteiro, mas a dúvida que permeia é se temos condições para isso.
Até lá o Ródney terá 20 anos. Idade suficiente para ser policial. Será ele alguém que vai combater a violência ou teremos ainda a polícia que mais mata no mundo?


Desculpe o ainda, não é que não acredite em casamentos, mas sabemos que a realidade é pais separados, filhos de mães solteiras, “filhos de vó”...

Foto Cristo: Marcos Tristao
Foto Comitê Olimpico: Charles Dharapak

sexta-feira, 25 de setembro de 2009

Uma dama e o seu talento para emocionar

Há cerca de duas semanas atrás os professores da disciplina de Redação Experimental em Revista nos deram uma atividade: escrever um texto narrativo/descritivo. “Putz!”, eu pensei. “Detesto fazer essas coisas”. Mal sabia eu, que o texto escrito pela amiga, colega de aula e de blog, Elisandra Borba, fosse mexer tanto comigo.

O fato que ela descreve é muito comum para mim. Mas o texto da Elis fez com que eu o visse de outra perspectiva. Me emocionou muito e gostaria de compartilhá-lo com vocês...


Coração de chocolate

O final de tarde parecia típico: Pessoas caminhando apressadas. Algumas rumando aos seus lares, outras começando ali uma nova jornada. A impressão que dava era que cada um preocupava-se apenas consigo mesmo. Os pedestres atravessavam a rua às pressas, antes mesmo do sinal, em forma de bonequinho verde, abrir. Os veículos, sem preocupação alguma, continuavam a acelerar forçando-os a correr.

A Avenida A.J. Renner em Porto Alegre confundia-se facilmente com uma selva onde o mais forte sobrevive. Neste caso o final não foi a morte para os mais fracos, mas a chegada mais tarde em seus destinos.

No ponto de ônibus, esperando a vida passar estava um cachorro vira-lata. O animal de meio-porte era preto e tinha parte de seu couro à mostra, devido à sarna que derrubou seus pelos. Um animal quase invisível para as centenas de pessoas que passavam pelo local.

O cachorro toma um susto ao ouvir o barulho de um balde de água jogado na calçada pelo trabalhador da carrocinha de cachorro-quente estacionada ali. Pelo pulo dado, imaginamos os traumas vividos pelo cachorro naquela selva. Talvez banhos de água fria para espantá-lo enquanto aguardava com esperança as sobras de comida de alguém. Ou quem sabe temporais que passou desabrigado, sem ao menos entender o que acontecia.

Mais do que depressa ele atendeu o chamado da moça loira que com carinho na voz pediu que o bichinho se aproximasse. Sem nenhuma espécie de nojo ou receio pela falta de pelos ela o afagou, conversando com ele como se fosse seu próprio filho.

Natacha pensou duas vezes, com medo que seu gesto prejudicasse o cachorrinho: “vai que ele tem um ataque cardíaco e morre”. O gesto era dar-lhe alguns biscoitos que carregava na bolsa. Com preocupação explicou-me que chocolate às vezes provoca essa reação em cães. Percebendo que o animal estava mais preocupado com a fome que sentia, puxou o pacote de biscoitos recheados. Agachou-se o máximo que pode, para ficar da altura do animal e começou a alimentá-lo. Carinhosamente os biscoitos eram quebrados ao meio e oferecidos na boca do cão, metade por metade.

O ônibus veio, embarcamos e o cachorro ficou. Talvez impressionado porque naquele lugar onde cada um pensa somente em si mesmo, encontrou uma alma que mais do que perceber que ele estava ali, dedicou seu carinho e sua isenção de preconceitos para tornar aquela vida menos triste.

Natacha não salvou o mundo, mas deixou um ser mais feliz. Não é que ela não tivesse pressa de chegar, assim como os outros passantes, mas é que seu coração não é típico, não se compara àquele final de tarde e nem àquelas pessoas correndo para atravessar a rua.

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Dia de renovar

Começamos a primavera com um novo template para o blog. Resolvemos repaginar o visual, ainda nas comemorações do nosso primeiro ano. A Elis é a responsável pela montagem, que mostra nas novas imagens um pouquinho de cada uma de nós. Esperamos que gostem! ;)

terça-feira, 22 de setembro de 2009

Enfim, é primavera...

Para saudar a chegada da estação mais bonita do ano, recorro à maravilhosa poetisa Cecília Meireles:

"Aprendi com a primavera;
a deixar-me cortar e voltar
sempre inteira"

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Dia Mundial sem Carro

Amanhã é o dia mundial sem carro. Uma campanha que visa conscientizar as pessoas para o uso racional de veículos automotores e poluidores.
Uso este espaço para tentar angariar alguns adeptos. Eu como utilizo transporte coletivo, não tenho muito para fazer, a não ser convidar aos leitores que tentem conscientizar mais pessoas.
Aderir à campanha não significa deixar de lado o conforto, mas pensar em alternativas. Por exemplo: muitas pessoas vão sozinhas de carro para o trabalho ou para a faculdade. Quem sabe neste dia você possa convidar mais alguns amigos para dividir o espaço? Assim, ao invés de cinco carros na rua, haverá apenas um. Além do mais, ainda pode economizar no combustível, dividindo as despesas.
Se mora perto do trabalho, poderá ir de bicicleta, a pé ou quem sabe de ônibus. Utilizo este meio diariamente e estou viva para escrever aqui.
Enfim. Se este post fizer com que uma única pessoa deixe seu veículo em casa neste dia, serei uma pessoa realizada.
Ninguém pode salvar o mundo sozinho, mas pode fazer a sua parte. É uma atitude pequena, que somada a dos outros se torna gigantesca!

domingo, 20 de setembro de 2009

Carne, pra que te quero?

Dia desses estava em sala de aula quando começou uma discussão sobre vegetarianismo. A maioria das pessoas condena quem opta pelo não consumo de carne. Depois disso ouvi o apresentador de TV Jô Soares dizendo que "vaca nasceu pra morrer". Foi esse tipo de pensamento que inspirou meu texto.

A opção de ser vegetariano vai muito além de sentir pena dos animais ou de ter uma vida saudável. Ser vegetariano é, principalmente, adotar uma postura ética diante da sociedade especista em que vivemos. Atualmente, o discurso que utilizamos para defender os animais é o mesmo que utilizamos no século passado para abolir a escravidão e a desigualdade entre os sexos, cuja luta segue até os dias de hoje.

Não vou pregar um discurso aqui para que as pessoas se tornem vegetarianas. Não penso que isso seja realmente necessário, pois os próprios animais matam o menor e mais indefeso para se alimentar. O meu maior desejo é a conscientização da população em relação ao consumo correto e moderado de carne.

As controvérsias em relação à nossa saúde são infinitas. Existem profissionais da área da saúde afirmando que a eliminação da carne da nossa dieta seja a opção mais saudável a ser tomada nos dias de hoje. Outros dizem que a carne é essencial para a sobrevivência humana. Bem, não sejamos radicais. Nem oito, nem oitenta, prega o ditado.

Para aqueles que não dispensam um bom churrasco, a proposta dos ambientalistas é que o consumo de carne seja reduzido nas refeições. Na primeira quinzena do mês de junho da revista Exame, o ex-Beatle, Paul McCartney fez um pedido aos seus fãs: que aderissem à campanha de não-consumo de carne por, pelo menos, uma dia por semana com o objetivo de combater o aquecimento global. Pois, segundo uma agência da ONU, a produção mundial de carnes é responsável por 18% da emissão dos gases causadores do efeito estufa. Quantia superior à emissão causada pelos automóveis de todo o mundo.

A maioria das pessoas sabe que aquela fazendinha familiar que criava o gado solto no campo foi substituída pelos grandes centros de agronegócios, que o seu entretenimento e sua diversão significam dor e morte de milhões de animais, e que alguns experimentos questionáveis ocorrem em laboratórios de todo o mundo. Ainda assim essas pessoas acreditam que as condições destes animais “não pode ser assim tão ruins. Eles devem ser bem tratados lá”.

Infelizmente não é assim que funciona. A carne de vitela, por exemplo, é um modelo de crueldade com esses seres. O nome é utilizado para aquela carne branquinha de bezerros machos, que boa parte da população costuma consumir por ser mais tenra, macia e sem gordura. Alguém já parou pra pensar porque a carne é assim? O bezerro, logo que nasce é colocado em baias com espaço mínimo e amarrado para que não se mova e não fortaleça os músculos. Esse processo é feito logo que o animal nasce e é separado da mãe. Passa todo o tempo preso e sendo alimentado com litros e litros de leite, até que chegue a hora do abate.

Poderia citar aqui vários exemplos de carnes e acompanhamentos que não devemos consumir (como o foie gras, o Galletto Al Primo Canto, onde o animal é morto ainda pequeno para que a carne seja mais macia, entre outros), mas termino por aqui com a esperança de que todos que leram minha opinião diminuam o consumo de carne em um ou dois dias da semana. Com essa atitude, estará contribuindo com a própria saúde, com o meio ambiente e o bem–estar animal. Além de consumir o conceito chamado de alimentação ética.

terça-feira, 15 de setembro de 2009

O mal do século

Há quem diga que o vírus HIV seja o mal do século. Outros acham que a ansiedade, que já atinge pelo menos 340 milhões de pessoas no mundo todo, seja a pior coisa dos últimos cem anos. Algumas pessoas afirmam que o mal do século seja o Alzheimer. Enfim... Se fôssemos fazer uma pesquisa, cada pessoa citaria alguma doença ou deficiência das pessoas ou do mundo como mal do século. Eu não acho que seja nenhuma dessas.

Acredito que o câncer seja a resposta correta. A pior coisa de que já se ouviu falar. A maioria das doenças citadas acima já tem um tratamento eficaz, diga-se de passagem. O câncer, não. A neoplasia maligna, ou câncer, como é popularmente conhecido, é uma doença caracterizada por uma população de células que crescem e acabam se dividindo. Sem respeitar os limites normais, elas invadem e destroem tecidos que estão próximos, podendo se espalhar para lugares distantes dentro do corpo.

Mesmo que essa explicação rápida não tenha sido muito clara, podemos acompanhar o progresso rápido da doença através de fotos de famosos que já passaram por isso, ou mesmo imagens em sites que tem como especialidade tratar do assunto, ou talvez algum amigo, conhecido ou parente que já tenha tido câncer. Aquela pessoa que até então era saudável, acaba perdendo muitos quilos, ficando com uma aparência envelhecida e cansada, enfim...

Felizmente, muitas pessoas descobrem cedo e em tempo de eliminar a doença do seu corpo. Infelizmente nem todos têm essa sorte. É o caso do talentoso ator Patrick Swayze, que faleceu nesta segunda-feira, 14, depois de dois anos de luta contra um câncer fatal no pâncreas.

Bom, o post de hoje pode ter sido meio sem sentido para alguns, mas utilizei o blog como forma de homenagear o ator que marcou minha infância e, certamente, das damas também. Afinal, quem nunca chorou assistindo Ghost? Ou então já se imaginou dançando em Dirty Dancing? Enfim... Achei justo prestar aqui a minha homenagem a esse ator tão maravilhoso que foi o Patrick Swayze, a lamentação por ele ter partido tão jovem, mas um certo alívio por ter acabado com o sofrimento dele. Pois, como ele mesmo dizia, a quimioterapia estava sendo um “inferno na terra”. Inclusive, hoje quando estava vindo pro trabalho, estava ouvindo o programa Pretinho Básico, da Atlântida, quando o Porã disse uma frase que achei bastante bonita e que tinha bastante relação com o post que eu já havia escrito. “O cara era estrangeiro, morava longe daqui. Mas é nesses momentos que percebemos o quão próximo estávamos”, ressalta.

Não vou publicar aqui as imagens tristes do fim de sua vida. Quem tiver interesse, sabe onde encontrá-las. Pretendo encerrar o post com uma frase que o ator falou durante a quimioterapia: “Nunca fui de fugir de desafios”. Há menos de um ano atrás, quando questionado sobre sua expectativa de vida, Swayze respondeu: "Eu diria que cinco anos seriam algo bem desejável. Dois anos parecem prováveis se você acredita nas estatísticas. Eu quero durar até que se descubra uma cura”. Infelizmente, a cura não chegou à tempo, mas é com essa idéia de quem lutou pela vida e com essas imagens bonitas do ator que encerro meu post de hoje.

Contra os preconceitos

Lendo um pouco pra ter informações sobre o assunto que trataremos no programa da disciplina de Tele III cheguei a esse texto do Fabrício Carpinejar. Compartilho com vocês:

Pode me chamar de gay, não me ofendo. Pode me chamar de gay, é um elogio. Pode me chamar de gay, apesar de ser heterossexual, não me importo de ser confundido. Ser gay me favorece, me amplia, me liberta dos condicionamentos. Não é um julgamento, é uma referência. Pode me chamar de gay, não me sinto constrangido. Pode me chamar de gay, está dizendo que sou inteligente. Está dizendo que converso com ênfase. Está dizendo que sou sensível. Pode me chamar de gay. Está dizendo que me preocupo com os detalhes. Está dizendo que dou água para as samambaias. Está dizendo que me preocupo com a vaidade. Está dizendo que me preocupo com a verdade. Pode me chamar de gay. Está dizendo que guardo segredo. Está dizendo que me importo com as palavras que não foram ditas. Está dizendo que tenho senso de humor. Está dizendo que sou carente pelo futuro. Está dizendo que sei escolher roupas. Pode me chamar de gay. Está dizendo que cuido do corpo, afino as cordas dos traços. Está dizendo que falo sobre sexo sem vergonha. Está dizendo que danço levantando os braços. Pode me chamar de gay. Está dizendo que choro sem o consolo dos lenços. Está dizendo que meus pesadelos passaram na infância. Está dizendo que dobro toalha de mesa como se fosse um pijama de seda. Pode me chamar de gay. Está dizendo que sou aberto e me livrei dos preconceitos. Está dizendo que posso andar de mãos dadas com os anéis. Está dizendo que assisto a um filme para me organizar no escuro. Pode me chamar de gay. Está dizendo que reinventei minha sexualidade, reinventei meus princípios, reinventei meu rosto de noite. Pode me chamar de gay. Está dizendo que não morri no ventre, na cor da íris, no castanho dos cílios. Pode me chamar de gay. Está dizendo que sou o melhor amigo da mulher, que aceno ao máximo no aeroporto, que chamo o táxi com grito. Pode me chamar de gay. Está dizendo que me importo com o sofrimento do outro, com a rejeição, com o medo do isolamento. Está dizendo que não tolero a omissão, a inveja, o rancor. Pode me chamar de gay. Está dizendo que vou esperar sua primeira garfada antes de comer. Está dizendo que não palito os dentes. Está dizendo que desabafo os sentimentos diante de um copo de vinho. Pode me chamar de gay. Está dizendo que sou generoso com as perdas, que não economizo elogios, que coleciono sapatos. Pode me chamar de gay. Está dizendo que sou educado, que sou espontâneo, que estou vivo para não me reprimir na hora de escrever. Pode me chamar de gay. Que seja bem alto. A fragilidade do vidro nasce da força e do ímpeto do fogo.

domingo, 13 de setembro de 2009

Levante o braço

A notícia já está requentada, mas como não falamos disso aqui ainda, acredito que esteja valendo...
Há alguns dias assisti uns segundos de um vídeo de um cara barbudo que parava o trânsito levantando o braço. Não sabia do que se tratava, por isso não dei muita atenção. Depois tive acesso ao vídeo completo e achei que fosse uma grande piada ou ainda uma campanha daquelas que engajam pessoas, mas descobri que a coisa é séria mesmo. Tão séria que teve até cerimônia de lançamento com direito a presença do prefeito.
Eis o vídeo e depois meus apontamentos:


Assim... É minha opinião e estou aberta ai diálogo para quem sabe mudar de ideia.
1º É triste que os motoristas pensem que são tão superiores que não possam respeitar a faixa.
2º Não pode-se transferir responsabilidade. Os motorista devem respeitar a faixa e a fiscalização punir quem não o faz.
3º Quem não respeita nem sinal fechado vai se importar com braço levantado?
4º Imagine as damas de Porto Alegre tentando atravessar a rua. Se já precisamos ouvir 'baixarias' quietas em nosso canto, agora receberemos ofertas de caronas em progressão geométrica.

Eu não pretendo usar o sinal. E vocês, o que pensam sobre o assunto? Vai funcionar? Por que?

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Mais vereadores

Espero que alguém tenha juízo nesse país. Perguntem ao povo o que queremos. Um referendo, nesse caso, acho que seria válido.

Estou falando da aprovação do projeto do deputado gaúcho Pompeo de Mattos (PDT) que cria 448 novas vagas para vereador só aqui no Rio Grande do Sul. Ao todo, serão 7.343 vereadores a mais em todo o país. Sinceramente: precisamos disso? A foto (da alegria dos suplentes) que ilustra a matéria da ZH de hoje me dá uma sensação de que indignação, vergonha, nem sei bem. Ah, lembrando que o texto da matéria do jornal diz que o projeto "redistribui os percentuais repassados pelos Executivos para as Câmaras, o que poderia significar redução de gastos dos Legislativos municipais". Alguém acredita nisso? Já temos 55 deputados estaduais, 31 federais, 3 senadores, pelo menos 9 vereadores em cada município... Mais alguns resolverão nossos problemas?

Abaixo, uma breve explicação sobre os vereadores. Fonte: Veja Online, agosto de 2008.

Quanto ganha um vereador?
Assim como a quantidade de vereadores na Câmara, o salário deles é determinado pelo número de habitantes do município. Nas cidades com até 10.000 habitantes, os salários devem ser no máximo 20% do salário do deputado estadual. Em localidades entre 10.001 e 50.000 habitantes, no máximo 30%. Entre 50.001 e 100.000, no máximo 40% do subsídio do deputado estadual. Entre 100.001 e 300.000 habitantes, no máximo 50% do subsídio do deputado estadual. Em municípios de mais de 500.000 habitantes, no máximo 70% do subsídio do deputado estadual. Por essa razão, os salários têm grande variação. Na cidade de São Paulo, por exemplo, os vereadores recebem 9.288 mil reais. Já em Vitória, no Espírito Santo, 3.000 reais. O maior salário é o de Campo Grande (MS), 9.500 reais. Essa diferença se explica ainda pelo fato de que o salário dos vereadores é definido em votação nas respectivas Câmaras, respeitando-se o critério constitucional.

Além do salário, quais benefícios os vereadores recebem?
Os vereadores também recebem uma verba de gabinete para o pagamento dos salários de seus assessores diretos, além de verba indenizatória, auxílio paletó, auxílio alimentação, auxílio gasolina, uma cota mensal de selos e ainda toda a sorte de suprimento para o gabinete. Como, por definição, os vereadores moram nas cidades em que trabalham, eles não recebem auxílio moradia. O valor desses subsídios varia de acordo com cada município, porque são votados por suas respectivas Câmaras. O gasto, no entanto, deve seguir as determinações da Constituição: em cidades com até 100.000 habitantes, não pode ultrapassar 8% dos subsídios dos deputados estaduais; entre 100.001 e 300.000, 7% do que ganham os parlamentares; entre 300.001 e 500.000, 6% e em municípios com população acima de 500.000, não pode
ultrapassar 5%.


Reparem no "auxílio paletó"!
O projeto aprovado ontem ainda passará por uma segunda votação antes de virar um emenda à Constituição e chegar à sanção do presidente Lula.

terça-feira, 8 de setembro de 2009

Lista de prioridades

Me deem um desconto por não entender absolutamente nada de operações militares. Ao mesmo tempo, tento entender um pouco da realidade em que vivemos. O Brasil dos gaúchos é diferente do Brasil dos alagoanos, que é diferente do dos cariocas ou dos cuiabanos. O país tem suas variações. Nas mesmas regiões, inclusive. Acontece que temos carências muito parecidas, em diferentes níveis. Somos 190 milhões de pessoas, não temos guerras - pelo menos não declaradas -, apesar da violência urbana, uma grande parcela vive em condições não tão favoráveis, com muitos filhos, jornada de trabalho comprida, salário baixo, casa alugada, sem saneamento, sem plano de saúde... Sem entrar nas questões de educação, meio ambiente e política, entre tantas outras preocupações que a sociedade enfrenta.

A minha pergunta é: qual a prioridade do Brasil? Precisamos mesmo de R$ 20 bilhões em investimentos no setor militar? 36 aviões caça ou sei lá como chamam para um país que tem um sertão pobre com pessoas que vivem com R$120 mensais (do Bolsa-Família) pra alimentar oito filhos? Não precisamos ir muito longe. Aqui mesmo, temos muitos casos de pessoas e famílias que vivem em absoluta miséria. Essa não seria a prioridade? Devo estar mesmo muito enganada.

sexta-feira, 4 de setembro de 2009

Sem segredos para a Internet


“Tudo o que se faz na vida virtual tem impacto na vida real”, pode até parecer uma teoria a la Matrix, mas a premissa se encaixa muito bem na era da cibercultura. Desde o advento da Internet muita coisa se transformou: fronteiras foram derrubadas; a comunicação facilitada; ninguém perde mais a novela, ela está no Youtube; e etc. Enfim, tudo que a sociedade produz está aqui, na web. Seja para bem ou não está à disposição de todos, esperando apenas um “clic”.

Entre os aspectos negativos, está a violação da privacidade, ou a ausência dela. Segundo, matéria da revista
Veja, de 12 de agosto desse ano, há diversos tipos de atentados à intimidade, alguns são provenientes das políticas de segurança do governo ou de interesses comerciais de grandes corporações. Outros são versões digitais da falta de segurança em que vivemos, como por exemplo, os furtos de senhas bancárias e números de cartão de crédito. Mais comuns são os casos de celebridades que têm a vida pessoal escancarada. Entre os casos mais clicados está o da atriz Vanessa Hudgens, a intérprete de Gabrielle em High School Musical, que teve uma foto sua sem roupa, tirada por um ex-namorado, divulgada pela rede em 2007. Sem falar no famoso vídeo de Daniella Cicarelli com o namorado numa praia da Espanha. A modelo venceu o processo, e o YouTube te que tirar o vídeo do ar. Mas como sabemos, em espaços compartilhados – principal característica da Web 2.0 – uma que vez a imagem/vídeo entrou na rede, não sai mais.

Engana-se quem pensa que esse tipo de coisa só acontece com os famosos. O Kzuka, também aborda o tema e traz uma pesquisa publicada em dezembro passado, nos Estados Unidos, que mostra que o sexting (junção de sex e texting, ou seja, sexo e envio de mensagem por celular, hoje também por internet) é cada vez mais comum por lá. Segundo o estudo, um em cada cinco jovens americanos com idade entre 13 e 19 anos já enviou pelo celular algum tipo de foto ou vídeo de si mesmo nu ou seminu. Já com os jovens entre 20 a 26 anos, o fenômeno é praticado com mais intensidade: um terço dos entrevistados declarou já ter cometido o sexting.

De maneira mais sutil, pessoas comuns tornam-se vítimas de suas próprias contas em redes sociais como Orkut, Facebook, YouTube e Twitter, nas quais acabam revelando suas vidas em fotos, vídeos e depoimentos. Atire o primeiro mouse quem nunca vasculhou a vida de alguém no Orkut! Antes de postar algo é preciso pensar bem, pois o maior risco da superexposição da intimidade na web é o arrependimento.

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Eles acham que entendem...

O psiquiatra Paulo Gaudêncio, formado pela Universidade de São Paulo (USP), dedica-se há quase 50 anos à psicoterapia. Atualmente o profissional se desdobra em cinco para conseguir dar conta de todas as atividades profissionais. Gaudêncio atua como psicoterapeuta, consultor de empresas, terapeuta de casais, palestrante e, finalmente, colunista da revista Nova. Não que eu considere a revista educativa e essencial para o mundo feminino, mas em sua coluna, Gaudêncio, dá bastante dicas para as mulheres e de como entendê-las melhor.

Sua coluna na revista é intitulada como “Terapia em cinco minutos”. Lá ele atua como amigo e confidente das mulheres. Segundo o psiquiatra, desde que ele assumui a coluna, ele jurou que jamais daria um conselho. O objetivo dele é fazer a pessoa olhar para dentro de si e tentar entender quais comportamentos permitem tal situação.

Paulo Gaudêncio entende as mulheres. Infelizmente não podemos dizer isso de todos os homens que existem na face da Terra. Claro que já estamos acostumadas com o fato de o sexo oposto não ter a mínima noção do que se passa nas nossas mentes complexas, mas é importante deixar claro que quando não temos conhecimento sobre determinado assunto, ou ficamos quietos ou procuramos entender.

Não faz muito tempo que um colega de curso falou de forma “sutil” que um dos membros do blog estava “um pouquinho acima do peso” e que “a sua alimentação estava se refletindo na sua forma física”. Complicado, né? Compreendo que a intenção tenha sido das melhores e que ele tenha feito o infeliz comentário com o intuito de ajudar a colega. Para a infelicidade dele, o único impacto causado com tal comentário foi a vontade de vê-lo morto. Como fã de Hannibal Lecter, adoraria começar devorando o fígado dele.

Como não foi possível, deixo registrada aqui a minha revolta (e das colegas de blog) contra os homens que acham (achar não basta!) que entendem o fascinante mundo do sexo feminino, mas entendem tanto quanto nós, mulheres, entendemos da turbina de um avião (Tá, existem mulheres que entendem [e muito!] das turbinas de aero motores, mas não vem ao caso.).

Falar para uma mulher que ela está acima do peso é tão complexo como falar para um homem sobre o tamanho do seu "membro inferior" (para não ser vulgar como o comentário do colega).

Infelizmente, o sexo feminino já é complexado demais com o seu peso. Qualquer comentário a respeito disso vai deixá-la ainda pior. Todas nós temos espelho em casa e todo dia pela amanhã olhamos, observamos e analisamos... Os nossos defeitos são claramente ressaltados pelo objeto refletor que parece aumentar em dez vezes o nosso tamanho. Peso é um assunto complicado, devemos receber conselhos a respeito somente dos pais, namorados, maridos e, é claro, das amigas mais íntimas. O resto que guarde para si, por favor. Pois não precisamos de mais uma preocupação nas nossas vidas além de altura, roupas, trabalho de conclusão de curso (o temido TCC), relacionamentos, TPM (leia-se Tocou, Perguntou, Morreu!), enfim...

Deixem a gente feliz com o nosso corpo e a gente faz de conta que vocês entendem as mulheres, certo?

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Sonho da maternidade?

Desde que nascemos (nós mulheres), somos preparadas para a maternidade. Enquanto os meninos ganham carrinhos de brinquedo para ensaiarem sair por aí sem compromisso algum, recebemos bonecas que precisamos pentear, dar banho, trocar a roupinha, nanar e até dar o bico para pararem de chorar. Enquanto queremos descobrir o mundo, forçam-nos a querer crescer, ter filhos, cuidar deles, viver para eles.

Talvez por isso até pouco tempo atrás as famílias eram imensas. Meus avós paternos tiveram 14 filhos. Os maternos 7, mas porque minha avó morreu cedo, talvez tivessem mais. Minha mãe gerou quatro, uma faleceu, então somos três. Número que está de acordo com os dados divulgados hoje pelo IBGE. Até 1960 as mulheres tinham cerca de 6,2 filhos, em 2006 esse número baixou para dois.

Segundo a pesquisadora Sônia Oliveira, em entrevista ao Portal G1, este número está próximo ao que chamou de "taxa de reposição", que permite a estabilidade da população. Nas Regiões Sul e Sudeste as taxas ficaram ainda abaixo deste número, com 1,9 e 1,8 filho por mulher, respectivamente. No Centro-Oeste a taxa era de 2 filhos por mulher. No Norte, 2,5 e no Nordeste, 2,2. (Fonte Portal G1).

De acordo com a pesquisa, mesmo as mulheres de classe social baixa e menor escolaridade estão planejando a quantidade de filhos que terão e isso se deve também a entrada feminina no mercado de trabalho e o aumento no grau de instrução.

O fato que é que hoje as mulheres estão mais independentes, se gostam muito mais e aprenderam a aproveitar a vida. Por isso estão adiando cada vez mais a maternidade.

Dizem que tem um momento na vida em que teremos certeza de que é a hora certa. Enquanto esse dia não chega, aproveito minhas noites de sono tranquilo ao lado do meu marido. Por enquanto podemos dormir tarde, acordar mais tarde ainda, assistir ao que bem entender na televisão, passar longe de parquinhos nos domingos e dar-se ao luxo de criticar pais que não colocam limites em seus "anjinhos".

Como o blog está completando um ano e com boas perspectivas, quem sabe eu volto aqui um dia para mudar meu discurso...

terça-feira, 1 de setembro de 2009

Temos um ano!

Sessenta e três posts depois, aqui estamos comemorando nosso primeiro ano de blog. Passou rápido! Esses dias representam mais do que 63 postagens, opiniões ou textos. É também a contagem de mais um ano de amizade, de compartilhar momentos felizes, tristes, desanimados, animadíssimos e - invariavelmente - divertidos. Dividimos batatas fritas, cadeiras chatas ou muito legais, panquecas, colegas, chocolates, pautas, pensamentos, dúvidas, TCCs que estão por aí e/ou por vir... E o blog serve um pouco pra dividir também esses momentos com quem dá uma passadinha por aqui. Entramos nesse segundo ano prometendo atualizar mais. Juramos, na verdade!

E fica o desejo de vida longa ao Jogo de Damas!

sexta-feira, 28 de agosto de 2009

Será que o melhor é mesmo daqui?

Aproveitando os comentários do post anterior, nada polêmicos, fizemos uma postagem com opiniões de duas das participantes do blog. Fique à vontade para participar da discussão!

Esses dias conversei com uma mulher que me deixou intrigada. Será mesmo que povo gaúcho se leva tão a sério? Ela, paulista de nascimento e cuiabana há mais de 20 anos, me perguntava sobre o frio de Porto Alegre e a fama de Gramado quando me relatou a viagem de um parente à capital do Rio Grande do Sul. "Ele disse que as pessoas foram simpáticas e trataram ele muito bem", contou com surpresa. Não sabia direito o que responder. Arrisquei em concordar, mas nunca tinha pensado nisso. Somos legais? Claro que podemos ser legais, mas a imagem que vendemos é que que somos arrogantes, que "nos achamos". Também temos a imagem de que somos pessoas trabalhadoras, pelo que ela me disse. "Trabalhar nesse frio que faz lá, não é pra mim, não", concluiu. Acho que todos têm suas virtudes. Temos muitas. O bairrismo exagerado não é uma delas. O Gaúcho da Copa não é nosso melhor exemplar. A política que se faz aqui é farinha do mesmo saco que se faz pelo Brasil afora. O "choro" de um deputado nessa semana, na tribuna, "comemorando" os 10 anos da ida da Ford pra Bahia e não sua vinda pra Guaíba é pura perda de tempo. De que adianta? Vamos é trabalhar pelo futuro. Por que não gastou seu tempo com isso, o deputado? Discursos são o que não faltam. Nem no Rio Grande do Sul nem no Brasil. Somos todos iguais. Bons em muita coisa, mas abaixo da crítica em muitos aspectos.


É bastante complicado criticar o Estado e suas culturas. Quando ousamos falar que o RS não é melhor que os demais, as pessoas nos olham com ar de: "você não sabe o que diz" (ops, tem que ser tu, né?). Até os pronomes usam de forma diferente e equivocada, sem conjugar os devidos verbos. Não penso que somos inferiores também, só acredito que deveríamos parar de pensar de forma separatista. O separatismo é um erro. Não temos cacife para andar com as próprias pernas. Deveríamos lembrar com maior frequência que somos todos brasileiros e ponto final. Cada estado com sua cultura. Nem melhor, nem pior. Mas todos dentro de um único país. Rico em belezas naturais, políticos desonestos e malandragens.Nossa música em pouco se diferencia do funk carioca ou do axé baiano. Talvez a única diferença seja a construção dos arranjos (coisa que músico é quem pode avaliar, minha análise fica na interpretação das letras).Um exemplo? Qual a diferença entre as letras abaixo?

Danço, Danço, Danço
Chegou o sábado
É dia de festiar
É dia de
folga
Hoje só quero dançar
Minha franja enroladinha
De gel vai
arrasar
Teu gingado é da hora
Ninguém vai te segurar
Pode ter
certeza

Se ela dança eu danço
Se Ela Dança, Eu Danço!
Se Ela Dança, Eu Danço!
Se Ela Dança, Eu Danço!
Falei com o
DJ!...
Prá fazer diferente
Botar chapa
quente
Prá gente dançar
Me diz quem é a menina
Que dança e
fascina
Que alucina querendo beijar...

Fim de Semana
E vem a chuva, vai o sol
E entristeço
E molha o
chão, apaga o fogo
E o meu desejo
Queria sábado de noite
Ir
pro baile
Namorando, adormecer
Sob os seus beijos...
Mas não tem
nada não
Só tá começando
O Fim de Semana
O meu
descanso
E a curtição...

Você ousa dizer que uma delas foi escrita por gaúchos? Joga no Pastor Google...É constrangedor conversar com pessoas de outros estados e ter que explicar que não somos todos tão arrogantes. Que alguns de nós gostamos do país todo e que se vierem nos visitar, jamais serão destratados.

Lembrete: Pelé, Cesar Cielo, Ronaldo, Marta, Tony Ramos, Wagner Moura, Jade Barbosa, Diego Hipólito, Gonzaguinha e milhares de outros "the best" em suas áreas NÃO SÃO GAÚCHOS. Temos tantos talentos quanto tem os demais estados do país.


sexta-feira, 21 de agosto de 2009

Pra que serve a transparência?

Fiquei confusa quanto à satisfação de um eleitor/cidadão em poder ver, através de um site do governo do Estado, onde estão sendo gastos recursos dos cofres públicos. Lembrando, é claro, que o “público” não está à deriva. O “público” também tem dono: o povo. Parece óbvio, mas o erário nem sempre é tratado dessa maneira. Achei melhor garantir que quem nos representa no Parlamento e nós mesmos, que votamos neles, saibamos disso.

Uma ideia pouco inteligente me passou pela cabeça: de que a ignorância, às vezes, pode ser mais satisfatória, nos deixar menos preocupados e com menos chances de indignação. Explico. Se não tivessem lançado nesta semana o Portal Transparência RS, eu, muito provavelmente, não teria visto alguns gastos malucos do nosso dinheiro. E, muito provavelmente, estaria escrevendo sobre a vergonha do Senado Brasileiro. E, talvez, me enganaria dizendo que o Estado ainda não é dos piores, que nossa política é diferente e blá, blá, blá. Ou ainda que, sim, a política daqui é igual à de lá, que vamos passar o resto ano falando de uma CPI que não renderá grandes coisas.

O noticiário de ontem mostrava a viagem feita pelo Gaúcho da Copa (aquele que sempre aparece na torcida dos jogos da seleção) para a África. Eu não sabia que, enquanto assistia ao jogo (e lá estava ele), quem pagava sua passagem até o outro lado do mundo éramos nós, os contribuintes gaúchos. Verba das cotas, sabem como é?! A pertinência do pagamento, segundo o próprio personagem - que é CC do governo – deve-se ao trabalho em prol do Estado. Afinal, “é uma forma barata de se levar o sul do país para os olhos do mundo”. É Copa do Mundo, amigo. E a de 2014 é aqui. Sacaram? Ele fez propaganda do Rio Grande. Promoveu o nosso Estado. Estamos na boca do povo. O mundo tá pensando que o povo daqui tem bigodes, usa bombachas e tem um amor louco pela Seleção Brasileira. Joia, não?

Obrigada, Gaúcho da Copa!

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

Honesta para sacanear

Tanta coisa acontecendo no cenário político atual que a gente nem sabe por onde começar a falar. É o Sarney no senado, a Yeda no governo estadual, é CPI, Comissão de ética, MP, denúncias, suicídio, protestos... Em meio a tudo isso epidemia de gripe, febre amarela, dengue, hospitais fechados...
Tanta coisa, que as pessoas às vezes se perguntam: vale a pena ser honesto num país de tanta corrupção?
Vou deixar Ana Carolina responder por mim.


sábado, 1 de agosto de 2009

Uma dama com um ano a mais

Tem coisas que devemos celebrar diariamente: O dom da vida, a família, a saúde, os amigos, o que temos no prato...
Tem outras, não menos importantes, que comemoramos só uma vez por ano. Talvez possa parecer injustiça, mas na verdade é bom, assim podemos homenagear com dignidade a quem amamos. E este é um ótimo momento para isso.
Hoje é dia de dizer para Cris o quanto somos felizes por ela existir na nossa vida. O quanto temos orgulho em poder chamá-la de amiga, o quanto é imortante dividir com essa 'menina' (meiga, porém determinada), este blog.
Aniversariar não é simplesmente acrescer um ano na idade, mas somar experiências, pensar no que já fez e planejar o que ainda virá.
Este é teu dia! E obrigada por permitir que participemos deste e de todos os outros dias desta tua vida abençoada.
Te amamos muito!
Feliz aniversário!

quinta-feira, 30 de julho de 2009

Ao Poetinha...

Escrever sobre Quintana é um enorme desafio, pois é uma história tão rica de detalhes que se corre o risco de deixar de fora algum fato importante. Mas também é prazeroso e instigante poder falar um pouco da vida do Príncipe dos Poetas Brasileiros. Nesse 30 de julho, em que completaria 103 anos, esta é uma singela homenagem ao nosso querido Poetinha:

Mario de Miranda Quintana, ou simplesmente, Mario Quintana - como frisou em entrevista a Edla van Steen em 1979, seu nome fora registrado sem acento e assim o usou por toda a vida - era conhecido com o poeta das coisas simples e dono de um estilo marcado pelo humor e pela ironia, porém sempre em busca da perfeição técnica. No texto escrito pelo próprio poeta, Mario Quintana por ele mesmo, para a revista IstoÉ de 14/11/1984, revela:

“Minha vida está nos meus poemas, meus poemas são eu mesmo, nunca escrevi uma vírgula que não fosse uma confissão”

Trabalhou a maior parte de sua vida como jornalista, nos principais veículos gaúchos de sua época. Também, traduziu inúmeras obras literárias universais, entre elas a densa Em busca do tempo perdido de Marcel Proust.

Filho de Celso de Oliveira Quintana e Virgínia de Miranda Quintana, nasceu no dia 30 de julho de 1906, em Alegrete. Seus pais ensinaram ao poeta aquilo que seria uma de suas maiores formas de expressão - a escrita. Em 1919, mudou-se para a cidade de Porto Alegre, onde foi estudar no Colégio Militar. Foi nesta instituição de ensino que começou a escrever seus primeiros textos literários.

Em 1940, lançou seu primeiro livro, A rua dos cataventos, pela Editora Globo. Dando início a sua carreira de poeta e escritos, também de obras infantis. Entre suas principais obras estão: Canções (1946), Sapato Florido (1948), O aprendiz de Feiticeiro (1950), Espelho Mágico (1951), Quintanares (1976), Apontamentos de História Sobrenatural (1976), A Vaca eo Hipogrifo (1977), Prosa e Verso (1978), Baú de Espantos (1986), Preparativos de Viagem (1987).

A Porto Alegre de Quintana



Quintana colocou em seus versos o amor pela cidade que o acolheu, a capital dos gaúchos. Além dos poemas, como por exemplo O Mapa, o poeta escreveu o livro de crônica “Porto Alegre Ontem e Hoje” (1971) em homenagem a sua amada “pequena cidade grande”. Morou boa parte de vida em hotéis, sendo o último deles o Hotel Majestic, no centro da cidade. Foi um poeta de andanças pelas ruas, era comumente visto caminhando nas redondezas do hotel, a Rua da Praia era sua rota. O prédio em que morou até os últimos dias de sua vida foi tombado e transformado em centro cultural, recebendo o nome de Casa de Cultura Mario Quintana. O poeta recebeu a homenagem ainda em vida.


Homenagens
Entre as diversas homenagens que recebeu ao longo de sua trajetória, está o poema feito por Manuel Bandeira, em comemoração aos seus 60 anos:
“Meu Quintana, os teus cantares
Não são, Quintana, cantares:
São, Quintana, quintanares.
Quinta-essência de cantares...
Insólitos, singulares...
Cantares? Não! Quintanares!"


ABL
Talvez a sua maior frustração, e magoa de seus leitores e admiradores, tenha sido o fato de não ter sido imortalizado pela Academia Brasileira de Letras.O poetinha, como era chamado por Vinícius de Moraes, tentou por três vezes ingressar na ABL, em nenhuma delas obteve sucesso. Ao ser convidado a candidatar-se novamente, desta vez com promessa de aceitação unânime, o poeta recusou e escreveu o Poeminha do Contra:
“Todos esses que aí estão
Atravancando o meu caminho
Eles passarão...
Eu passarinho”

Musas
Mesmo sendo discreto em relação a sua vida pessoal, o poeta escondia quem eras suas as musas que o inspiraram: Greta Garbo, Cecília Meirelles e Bruna Lombardi, com quem cultivou amizade alimentada por cartas e um chá anual em Porto Alegre.


O adeus
Em cinco de maio de 1994, O Anjo Poeta – como carinhosamente Érico Veríssimo se referia ao amigo – nos deixava. Como herança, deixou seu único e valioso legado: suas obras literárias.

E você, caro leitor, qual o poema de Mario Quintana que mais marcou a sua vida?


Informações obtidas sobre o autor em páginas na Internet, em especial a da Casa de Cultura Mario Quintana e ClicRBS Especial 100 anos de Mario Quintana.

*Fotos Dulce Helfer

quinta-feira, 23 de julho de 2009

Casamento

Guriaaaassss

Amei!!!
Quem vai ser a primeira a fazer um casamento assim???

Quero ser a madrinha, mas certo que a música de entrada tem que ser I Will Survive!

segunda-feira, 20 de julho de 2009

Amigas para sempre...

Hoje é dia de dizer o quanto àqueles que sempre estão no nosso lado, para o que der e vier, são realmente importantes. Deixo aqui o meu abraço para todos os meus amigos. Mas, esse post é dedicado a três pessoinhas essenciais na minha vida. As outras três damas.



Entre tantas coisas maravilhosas que a Unisinos têm me proporcionado, está a melhor delas: a amizade. Pois, foi na faculdade que fiz duas novas grandes amigas e reforcei uma antiga amizade. Uma é pimentinha, mas com um coração enorme. A outra, é a mais séria, e também, a única casada do grupinho. Já a última, é tão apaixonada por futebol quanto eu, o que rende longas discussões futebolísticas... hahaha. Cada com seu jeitinho deixam as aulas mais divertidas, até mesmo as de tele.

Gurias, eu só tenho a agradecer vocês por todos os momentos que passamos, os felizes e os nem tanto assim. Fico muito contente por tê-las sempre por perto, mesmo que às vezes seja por msn, hahaha. Nem preciso dizer o quanto vocês são importantes para mim. E o quanto eu desejo que vocês tenham tudo de bom em suas vidas. Que torço muito para que consigam realizar todos os seus objetivos. Enfim, meninas... Tudo isso é para dizer que aquela não gosta muito de falar de sentimentos, que por vezes parece não tem coração... Tem sim! E ama muito vocês!!!

Encerro o meu post com a música que traduz o que sinto:

"Amigos para sempre é o que nós iremos ser
Na primavera ou em qualquer das estações
Nas horas tristes nos momentos de prazer
Amigos para sempre
Você pode estar longe, muito longe sim
Mas por te amar sinto você perto de mim, e o meu coração contente
Não nos perderemos não te esquecerei..."


Beijo, a todas

sábado, 20 de junho de 2009

A crise é do senado

Em meio a crises e decepções, ainda bem que tem quem saiba levar no bom humor nossos dramas. Quis compartilhar essa charge do Iotti com que não tenha visto na ZH de hoje.


quinta-feira, 18 de junho de 2009

Diploma de otária pra mim

Um belo dia resolvi que seria jornalista e, não por falta de aviso, aqui estou, estudando para uma prova de Semiótica. Em menos de dois anos serei, de fato, uma jornalista. Terei meu diploma. Mas andei repensando sobre fazer ou não uma festa de formatura. Na verdade mesmo, repensaram isso por mim ontem. Vários ministros do Supremo o fizeram. Que chique, hein?! Ministros me ajudando a decidir sobre minha festa de formatura. Se você, que está lendo esse post resolver agora que também quer ser jornalista, não se preocupe com festas de formatura, diploma, estudos e afins. Apenas seja!

A partir de agora é assim. Sabe cozinhar bem? Seja um cozinheiro. O respeitadíssimo ministro, Gilmar Mendes, que foi o primeiro a dar voto contrário à obrigatoriedade de diploma para o exercício do jornalismo fez essa comparação. Segundo ele, assim como o cozinheiro, o jornalista não precisa de uma formação. "Um excelente chefe de cozinha poderá ser formado numa faculdade de culinária, o que não legitima exigir que toda refeição seja feita por profissional registrado mediante diploma de curso superior nessa área. O Poder Público não pode restringir, dessa forma, a liberdade profissional no âmbito da culinária”. Carlos Ayres Britto foi mais poético. Disse que “não se pode fechar as portas dessa atividade, que em parte é literatura, em parte é arte, é muito mais do que ciência, muito mais do que técnica”. Belas palavras.

Pode ser que isso não mude muita coisa na prática. Que as empresas contratem apenas profissionais formados, de fato. Que a concorrência em que a qualidade vença seja priorizada. Mas muda muito para mim, que estou investindo dedicação, tempo e dinheiro para sequer fazer diferença uma foto com o diploma daqui a alguns semestres.

sábado, 30 de maio de 2009

Alteridade num show de Rock


O mundo é dividido em tribos. Na verdade sempre foi, mas agora temos as tribos dentro de outras tribos. Temos tribos iguais em países diferentes, tribos diferentes em países iguais, tribos do bem, tribos do mal. Tribos que se juntam para rir e tribos que se juntam para chorar.

Algumas delas percebemos facilmente, pois possuem um estilo próprio de vestimenta, usam acessórios evidentes, saem em grupo para as praças das cidades.

Porém, a tribo que mais de encanta é a tribo do Rock. A tribo da alteridade. Todos podem ser dessa tribo, não existe exigência de cor, credo, vestimenta, condição física. Basta gostar de guitarra pesada, pular ao invés de rebolar (ficar parado também vale), mas tem que deixar o som entrar pelos ouvidos e envolver-se com a rebeldia das letras revolucionárias.

Foi assim no show da Rita Lee em Porto Alegre ontem (29/05). Uma tribo formada por todas as idades foi embalada pela diva do rock nacional. Foi impressionante dividir o mesmo espaço com crianças de 12 anos e idosas carregando suas bengalas. Ouvir o coro daqueles que não satisfeitos viverem essa paixão, passaram para seus descendentes o prazer de apreciar um show de rock.

Rita Lee, esbanjando saúde, cantou seus maiores sucessos e encerrou o show mostrando uma face oculta, eu diria até podre se fosse qualquer outra pessoa, mas, ela pode tudo... Rita Lee é colorada! Isso mesmo Andressa, pode ficar faceirinha. Disse que o inter foi apresentado a ela, juntamente com o chimarrão, por seu pai. Seu time oficial é o Corinthians, mas a diva fez questão de cantar as últimas músicas com a camisa do colorado, uma paixão antiga.

Noveleira, criou suas próprias traduções para "tique", que segundo ela deve significar hummm ou ahamm e "rarebaba" que está mais para Puta que Pariu! Não pulou porque o médico proibiu depois de uma cirurgia de hérnia de disco, mas empolgou gremistas e colorados, duas tribos unidas por uma mesma paixão. Uma noite para ficar na memória de quem vivenciou esse momento.

Esse vídeo é uma encomenda da Naty.


quarta-feira, 13 de maio de 2009

Um minuto, por favor!

Gosto tanto de blogs. Essa coisa de poder expressar as ideias em um local que poderá ser visto por qualquer pessoa em qualquer lugar do mundo. Ou ainda escolher e acompanhar aqueles que mais gostamos a qualquer hora, sem a necessidade de esperar a chegada de um periódico ou ter que comprar uma publicação específica, enfim. Gosto tanto, que depois de terminada a disciplina que me fez criar meu próprio blog, fiquei com ele e continuo atualizando, embora que menos do que deveria. Depois, surgiu a ideia (acho que da Andressa, não lembro bem) de fazermos um blog as quatro amigas e colegas. A ideia foi muito apreciada por todas, todas bastante empolgadas com a empreitada, escolhemos o nome, o template e mãos-à-obra.

Na semana passada participamos de um evento maravilhoso e no final comentamos que ele valia um post. A Andressa me olhou e disse que eu deveria fazê-lo e concordei, apesar de saber que o tempo naquela semana estava escasso. O tempo passou e eu não o fiz. Ontem conversando novamente com a Andressa, reclamei de meu curto tempo e ela completou que nenhuma de nós quatro estamos dedicando tempo para este blog.

Reflexões feitas, mesmo com uma semana de atraso, venho agora falar sobre nossa estupenda quinta-feira.

falei aqui neste blog que queria ser "a unha do pé do Caco Barcellos", para pelo menos estar próxima deste que é o maior jornalista investigativo de todos os tempos, segundo minha opinião. Então. No dia 07 deste mês, ele participou do Encontros com o Professor Ruy Carlos Ostermann e a Cris, a Andressa e eu estivemos no local. Quase as primeiras a chegar, conseguimos um lugar pertinho de meu ídolo.

A cada história contada por ele, me sentia menor e mais longe do meu objetivo. Explico: O cara passou por tanta coisa e tem tanta determinação que nem imagino fazendo as mesmas coisas que ele. Dormia no chão para não atrasar o trabalho, largou o que estava fazendo para ir em busca de uma notícia porque viu uma movimentação diferente, participou do resgate de feridos em um terremoto, foi ameaçado de morte e ainda trabalha muito. Não sei se tenho pique para tanto.
Além de ouvir as fascinantes histórias de Caco, consegui ainda que ele respondesse o problema de meu trabalho de conclusão de curso (além da fotinho ao lado do ídolo, que ninguém é de ferro).

Foi uma quinta-feira perfeita e que certamente merecia um post já na chegada, mas acabei deixando para a semana seguinte, onde a memória já não está tão fresca, apesar dos sentimentos continuarem imensos. Ainda bem que tive esse minuto para compartilhar dessa experiência, ainda que de forma pobre em relação à grandiosidade do evento.