quarta-feira, 15 de outubro de 2008

Oportunismo... E eu ainda me admiro!

No dia seis deste mês fui na gravação do programa Altas Horas no Theatro São Pedro. Elogios à parte, trago aqui um comentário sobre o senso de oportunismo das pessoas.
Como sou do tipo que lê até rótulo de xampú (mesmo sabendo perfeitamente que deve ser passado com os cabelos molhados e retirada a espuma com água), li também o ingresso procurando cada detalhe para lembrar da noite "mara" que passei.
Foi então que percebi o recado atrás do convite:
Para a empresa frisar uma informação como essa, sinal que as pessoas se aproveitam para tirar (ou tentar tirar) dinheiro da emissora exigindo direito de imagem. Hoje nada pode. Não podemos filmar na rua porque se alguém aparecer no vídeo pode processar a emissora. Não podemos falar de eleições, porque pode parecer tendencioso. Não podemos opinar, porque o que falamos é carimbado em nosso rosto como ideologia vitalícia. E os mais desligados do mundo dizem que não existe mais censura.

Não é só a censura imposta pelos órgãos governamentais, que continuam criando leis que inibem nossa liberdade de expressão, mas também a sociedade que se aproveita de situações como essa para tirar proveito da situação.

Eu ia escrever uma coisa diferente sobre esse ingresso, mas depois de começar, fui pra outro rumo, espero ter me feito entender...

Só pra causar um pouquinho de inveja em quem adora o programa, assim como eu, olha a fotinho abaixo... (será que o Serginho vai cobrar direito de imagem do Jogo de Damas?)


sábado, 11 de outubro de 2008

Atitude é mais que fundamental

Muito tem se discutido sobre as questões ligadas ao meio ambiente, mas pouco tem feito o cidadão comum, que precisa urgentemente rever seus conceitos. Essa mudança passa necessariamente pelo consumo consciente. Antes de comprar, é preciso pensar sobre o descarte.

Claro que é quase impossível vivermos sem as sacolas plásticas, pois elas também são usadas para coletar lixo. Porém, pequenas atitudes e mudanças de nossos hábitos já fazem uma grande diferença.

Pensando em reduzir o impacto ambiental das sacolas de plástico no meio ambiente, alguns supermercados da Grande Porto Alegre colocaram a disposição de seus clientes as eco bags: que são as sacolas e bolsas retornáveis, feitas de algodão e de juta. Práticas e duráveis, as sacolas retornáveis vão e voltam do supermercado, padaria, faculdade, praia, e onde mais quiser, substituindo as sacolinhas de plástico.

Preocupada com o meio ambiente, resolvi aderir à campanha do uso das sacolas retornáveis. A que encontrei e comprei no super, pertinho aqui de casa, é feita em algodão cru, mede 50cm de largura e 50cm de altura, resiste a 35kg, e tem impresso nos dois lados, na cor verde: "Eu faço a diferença. Uso Sacola Retornável", além de duas mãozinhas segurando folhas.

É claro que existem muitas outras atitudes a serem tomadas, mas não podemos tratar de todas ao mesmo tempo. Pois, tentar mudar muitos hábitos de uma só vez, corremos o risco de não mudar nada. Já escrevi no início deste texto, são pequenas atitudes que fazem uma diferença enorme. Como por exemplo, usar a eco bag. Essa é a minha contribuição para o meio ambiente, além de outras mais incorporadas a minha rotina.

terça-feira, 7 de outubro de 2008

Feira

Semana passada estava caminhando pela Rua da Praia e já pude sentir os ares da Feira do Livro. A estrutura tinha começado a ser montada. Lonas brancas cobriam um pedacinho da Praça da Alfândega. Me animei! Fico feliz em sair pra almoçar e aproveitar um tempinho entre os estandes revirando os títulos. Adoro também os antigos. Estou sempre à procura dos livros da Agatha Christie, a Rainha do Crime. As oficinas também são legais: bate-papos com grandes nomes da cultura gaúcha, aprender um pouco mais sobre literatura... Sessões de autógrafos e conversas na fila... Pôr-do-sol no Cais do Porto... Um lugar para encontrar conhecidos, renovar a biblioteca ou simplesmente passar. A 54ª Feira começa dia 31 e vai até 15 de novembro. Falta pouco! =)


A foto aí de cima fizemos (eu, a Cris, o Mateus e a Liane) em 2006, quando participamos do curso de cobertura da feira. Era para uma matéria sobre os namorados que visitavam a Feira do Livro e mostrava que Porto Alegre ainda pode ser chamada de "Porto dos Casais".

sábado, 4 de outubro de 2008

MESTRE

O post demorou um poquinho para sair, mas não podia deixar passar em branco...

Semana passada assisti A PALESTRA!!! Isso mesmo “a palestra”, tudo com caixa alta e todos os pontos de exclamação possíveis... José Hamilton Ribeiro deu uma verdadeira aula de jornalismo, bom humor e humildade, no dia 25 de setembro no Auditório Central lá da Unisinos.

Autor de 15 livros derivados de suas reportagens, sendo o primeiro, "O Gosto da Guerra", em função da reportagem sobre a Guerra do Vietnã, que fez para a revista Realidade em 1968, ocasião em que perdeu uma perna ao pisar numa mina terrestre. Mas a matéria no Vietnã não o marcou apenas fisicamente. O jornalista contou que a experiência se transformou em motivação para seguir a diante na carreira.

Entre as redações por onde passou, estão as das revistas Reladidade e Quatro Rodas, do jornalFolha de S. Paulo e dos programas Globo Repórter, Fantástico e Globo Rural, de onde é repórter e editor.

Com mais de 50 anos de profissão e 7 prêmios Esso (entre outros), Zé Hamilton revelou sua fórmula para uma grande reportagem:

GR = (BC+BF) (TxT’)

Grande Reportagem = (Bom Começo + Bom Final) (Talento x Trabalho – elevado na potência necessária)

Hamilton ressaltou a importância da prestação de serviço feita pelo jornalista. “Guerra é ruim, mas guerra sem jornalista é pior”. Revelou, ainda, é impossível fazer uma cobertura imparcial de guerra. Acredita que o repórter tende a ficar do lado mais fraco: “O jornalista costuma se associar aos sem voz, aos excluídos, pois quando se associa aos chefões vira puxa-saco”, explica.

“Uma notícia boa não é mais do que uma fofoca confirmada, em certos casos”, brincou Hamilton, para quem o bom jornalista deve reunir vocação e formação. Bem-humorado, dividiu com os estudantes algumas de suas definições para o profissional da notícia. “Jornalista é vocação, formação, energia, idealismo (romantismo) e um pouco de falta de juízo”.

sexta-feira, 3 de outubro de 2008

Animalzinho

Ainda no assunto zôo, li hj uma notícia no G1 que me deixou ainda mais confusa e querendo descobrir quem realmente é o animal da história: nós, homens civilizados, ou os bichinhos que estão presos lá no zoológico ou ameaçados de extinção no que resta de florestas.

Um piá retardadinho de 7 anos (sete anos!!) invadiu um zoológico na Austrália e matou de forma brutal 13 animais em meia hora. Como se não bastasse, alimentou um crocodilo com animais vivos (10 répteis, uma tartaruga, 4 lagartos de língua azul, 2 dragões-barbudos, 2 diabos-espinhosos e 1 iguana de 20 anos e 1,80 cm). Três lagartos foram encontrados mortos em seus viveiros. Segundo registraram as câmeras de segurança (?) do local, o monstrinho bateu em um lagarto com uma pedra até que o réptil não resistisse.
"As imagens do circuito interno de televisão do centro mostram o garoto sorrindo enquanto assistia o crocodilo atacar um lagarto de língua azul", diz o site.

Dá pra imaginar o que essa criatura vai ser quando crescer?

Foto: Imagens do CCTV do Centro de Répteis de Alice Springs/BBC