sábado, 30 de maio de 2009

Alteridade num show de Rock


O mundo é dividido em tribos. Na verdade sempre foi, mas agora temos as tribos dentro de outras tribos. Temos tribos iguais em países diferentes, tribos diferentes em países iguais, tribos do bem, tribos do mal. Tribos que se juntam para rir e tribos que se juntam para chorar.

Algumas delas percebemos facilmente, pois possuem um estilo próprio de vestimenta, usam acessórios evidentes, saem em grupo para as praças das cidades.

Porém, a tribo que mais de encanta é a tribo do Rock. A tribo da alteridade. Todos podem ser dessa tribo, não existe exigência de cor, credo, vestimenta, condição física. Basta gostar de guitarra pesada, pular ao invés de rebolar (ficar parado também vale), mas tem que deixar o som entrar pelos ouvidos e envolver-se com a rebeldia das letras revolucionárias.

Foi assim no show da Rita Lee em Porto Alegre ontem (29/05). Uma tribo formada por todas as idades foi embalada pela diva do rock nacional. Foi impressionante dividir o mesmo espaço com crianças de 12 anos e idosas carregando suas bengalas. Ouvir o coro daqueles que não satisfeitos viverem essa paixão, passaram para seus descendentes o prazer de apreciar um show de rock.

Rita Lee, esbanjando saúde, cantou seus maiores sucessos e encerrou o show mostrando uma face oculta, eu diria até podre se fosse qualquer outra pessoa, mas, ela pode tudo... Rita Lee é colorada! Isso mesmo Andressa, pode ficar faceirinha. Disse que o inter foi apresentado a ela, juntamente com o chimarrão, por seu pai. Seu time oficial é o Corinthians, mas a diva fez questão de cantar as últimas músicas com a camisa do colorado, uma paixão antiga.

Noveleira, criou suas próprias traduções para "tique", que segundo ela deve significar hummm ou ahamm e "rarebaba" que está mais para Puta que Pariu! Não pulou porque o médico proibiu depois de uma cirurgia de hérnia de disco, mas empolgou gremistas e colorados, duas tribos unidas por uma mesma paixão. Uma noite para ficar na memória de quem vivenciou esse momento.

Esse vídeo é uma encomenda da Naty.


quarta-feira, 13 de maio de 2009

Um minuto, por favor!

Gosto tanto de blogs. Essa coisa de poder expressar as ideias em um local que poderá ser visto por qualquer pessoa em qualquer lugar do mundo. Ou ainda escolher e acompanhar aqueles que mais gostamos a qualquer hora, sem a necessidade de esperar a chegada de um periódico ou ter que comprar uma publicação específica, enfim. Gosto tanto, que depois de terminada a disciplina que me fez criar meu próprio blog, fiquei com ele e continuo atualizando, embora que menos do que deveria. Depois, surgiu a ideia (acho que da Andressa, não lembro bem) de fazermos um blog as quatro amigas e colegas. A ideia foi muito apreciada por todas, todas bastante empolgadas com a empreitada, escolhemos o nome, o template e mãos-à-obra.

Na semana passada participamos de um evento maravilhoso e no final comentamos que ele valia um post. A Andressa me olhou e disse que eu deveria fazê-lo e concordei, apesar de saber que o tempo naquela semana estava escasso. O tempo passou e eu não o fiz. Ontem conversando novamente com a Andressa, reclamei de meu curto tempo e ela completou que nenhuma de nós quatro estamos dedicando tempo para este blog.

Reflexões feitas, mesmo com uma semana de atraso, venho agora falar sobre nossa estupenda quinta-feira.

falei aqui neste blog que queria ser "a unha do pé do Caco Barcellos", para pelo menos estar próxima deste que é o maior jornalista investigativo de todos os tempos, segundo minha opinião. Então. No dia 07 deste mês, ele participou do Encontros com o Professor Ruy Carlos Ostermann e a Cris, a Andressa e eu estivemos no local. Quase as primeiras a chegar, conseguimos um lugar pertinho de meu ídolo.

A cada história contada por ele, me sentia menor e mais longe do meu objetivo. Explico: O cara passou por tanta coisa e tem tanta determinação que nem imagino fazendo as mesmas coisas que ele. Dormia no chão para não atrasar o trabalho, largou o que estava fazendo para ir em busca de uma notícia porque viu uma movimentação diferente, participou do resgate de feridos em um terremoto, foi ameaçado de morte e ainda trabalha muito. Não sei se tenho pique para tanto.
Além de ouvir as fascinantes histórias de Caco, consegui ainda que ele respondesse o problema de meu trabalho de conclusão de curso (além da fotinho ao lado do ídolo, que ninguém é de ferro).

Foi uma quinta-feira perfeita e que certamente merecia um post já na chegada, mas acabei deixando para a semana seguinte, onde a memória já não está tão fresca, apesar dos sentimentos continuarem imensos. Ainda bem que tive esse minuto para compartilhar dessa experiência, ainda que de forma pobre em relação à grandiosidade do evento.

terça-feira, 5 de maio de 2009

Dia de festinha (no diminutivo mesmo, por escolha da aniversariante!)

Desejar tudo de bom pra alguém que gostamos nunca é demais. Qualquer dia do ano, qualquer atitude ou situação é motivo para dizer o quanto gostamos das pessoas que nos cercam e o quanto elas são importantes para nós. Mas nem sempre dizemos que queremos que elas sejam felizes acima de tudo, que suas vidas sejam como sonharam um dia... Amor, saúde, sucesso, dinheiro, alegrias, realizações... Nunca é demais dizer que desejamos isso e muito mais. E hoje, 5 de maio, é um dia importante para que a gente diga isso sem correr o risco de deixar os dias passarem e a correria não permitir que os sentimentos e desejos de uma vida MARAvilhosa sejam repetidos por nós para a aniversariante, Elis!

Parabééééns!!!! Que Deus continue iluminando teus caminhos hoje e sempre! Aproveita o dia (e o mês) que é todo teu!