quarta-feira, 29 de abril de 2009

Participação especial

Hoje temos um convidado aqui no blog! É o Edérson Lumertz, mais conhecido como Edinho. Ou melhor, mais conhecido como o "fiel comentarista deste blog". Obrigada, Edinho, pela participação. Os debates são sempre bem-vindos.
Debate sobre o toque de recolher
Você é a favor do toque de recolher para menores de 18 anos, imposto pela Justiça, ou a responsabilidade pertence aos pais? Sim ou não, por quê? O tema tomou conta do país com as primeiras reportagens sobre o assunto no Jornal Nacional. Neste domingo (26) o programa Fantástico fez uma matéria mais abrangente com a mesma pergunta. Na segunda-feira (27) jornais de vários estados brasileiros publicaram a repercussão de tudo isso em versão impressa e on-line. Mais próximo de nós, na capital gaúcha, o programa Viva a Tarde Farroupilha, apresentado pelo locutor João Carlos Albani fez uma enquete, ao vivo, com aproximadamente dez ouvintes. Todos se manifestaram a favor, inclusive o próprio Albani.
Algumas pessoas defendem que não podemos transferir o ato de instruir sobre o perigo das ruas, que é da família, para policiais. Outros afirmam que necessitam do auxílio da lei porque não se consegue mais obter o respeito dos filhos. Como podemos definir a palavra liberdade no seu sentido mais correto? Todos querem autonomia, livrarem-se do peso de suas famílias (aquelas problemáticas). Ou não ficar para trás perante seu círculo de amigos que, inteiro, está fora de casa exercitando confidências. O ponto central para a resolução de todo este “embrulhado” caso não é um só. Vários focos estão sem auxílio desde sempre e nunca se percebeu porque no Brasil o único sistema operante é o da urgência: espera-se que alguém morra para tomar-se uma atitude severa e útil (que então nasce inútil porque não corrigirá o que se perdeu). Nunca combatemos os problemas desde o início, tampouco temos programas de prevenção na área legislativa.
Para elucidarmos melhor os leitores sobre tema tão polêmico fomos em busca de duas opiniões divergentes. Uryel Henrique, 18 anos, estudante de administração de empresas, morador da cidade de Tubarão (SC), e Cristiane Pereira, 27 anos, gerente administrativa, de Porto Alegre (RS).

Éderson Lumertz: Tu ouviste falar sobre o toque de recolher para menores de idade em São Paulo e no Paraná?

Uryel Henrique: Sim.

Cristiane Pereira: Sim.

Éderson Lumertz: Tu és a favor ou contra, e por quê?

Uryel Henrique: Contra. Se os pais liberaram não tem porque tirar o direito das pessoas. Onde ficam os direitos? Não é justo punir todos. Que façam batidas policiais e prendam os mal comportados. Se tivessem que prestar serviços comunitários, acredito que mudaria bastante.

Cristiane Pereira: Eu sou a favor. Já que os pais de hoje não sabem controlar seus filhos, que seja feito o toque de recolher. Menores na rua depois da meia noite sem um responsável com certeza vão fazer besteiras. Eu acho que isso não vai ir muito para frente. Se for vai ser nas cidades do interior. Nas grandes cidades não. E outra, policiais para fazerem isso? Eu acho mais uma irresponsabilidade, pois sabemos que a maioria é corrupta. Muitos são iguais ou piores que os marginais das ruas. Não confio em policiais. Não são capacitados para fazer o que devem fazer. E essa história de que são corruptos porque ganham mal, para mim é falta de caráter mesmo. Eles mal conseguem pegar os marginais que estão por aí. Irão dar uns sustinhos no começo para aparecer na mídia e depois passa. Agora, no início, com certeza, o jovem, que é o "prejudicado" não vai gostar. Olha a historia da mãe que matou o filho por causa de drogas aqui em POA? Será que ela queria isso? Claro que não. Quem levou ele para o fundo do poço foram as más companhias que ele tinha.

Informações do site da Agência Estado:

* SÃO PAULO – O toque de recolher para menores de 18 anos é apontado pelas autoridades como responsável pela redução de 80% dos atos infracionais e de 82% das reclamações do Conselho Tutelar, no município de Fernandópolis. A medida, que proíbe a permanência de menores nas ruas após às 23 horas, foi imposta em maio de 2005 pelo juiz da Infância e da Juventude de Fernandópolis, Evandro Pelarin, para reduzir a delinqüência juvenil. Em 2005 foram 378 ocorrências contra apenas 74 no ano passado. * Além de Fernandópolis, Ilha Solteira e Itapura mantêm o toque de recolher no Estado.

* Jovens fogem da blitz.

* Pais reclamam - Pega pela segunda vez fora do horário, a adolescente foi levada para casa pela mãe, chamada ao Conselho. A mãe, que é estudante enfermagem e que terá de pagar multa pela reincidência, não gostou da situação. "Minha filha é excelente aluna, uma garota exemplar; eu a autorizei a ir até a lanchonete, que é perto da minha casa, mas não sabia que o namorado usava drogas ou estava armado”, afirmou.

E você, o que acha?

quinta-feira, 16 de abril de 2009

doação de vida


Quando a gente faz uma boa ação, o primeiro sentimento que temos é de missão cumprida. "Fiz aquilo que estava ao meu alcance". Mas, sempre existe a possibilidade de fazer mais. Principalmente se este mais vai ajudar a salvar vidas.

Sempre quis ser doadora de medula. Via as campanhas na televisão e pensava que devia me cadastrar. Há alguns meses, incentivada por meu colega de trabalho fui doar sangue pela primeira vez e aproveitei para fazer o cadastro no banco nacional de medulas. Fiquei bastante contente com esta primeira etapa e torcendo muito para que eu seja compatível com alguém que esteja precisando. Pronto: missão cumprida.

Nada... Quarta-feira passada (15/04), na Band News 3ª edição, o deputado Beto Albuquerque, que perdeu um filho recentemente em decorrência de leucemia falava sobre a doação, e trouxe números bastante tristes de pessoas que precisam de transplante em relação ao número de cadastrados. Segundo ele, aqui no RS é ainda mais complicado, porque fomos colonizados de forma diferente que em outras regiões do país e isso diminui a possibilidade de encontrar doadores compatíveis. Mas, se mais gaúchos se cadastrassem, as filas seriam extintas. Isso me fez perceber que ainda não cumpri a missão e por isso ocupo agora este espaço, para abraçar a campanha.

Meu cadastro, eu fiz no hemocentro do Hospital de Clínicas, como foi junto com a doação de sangue, eles aproveitaram para tirar um frasquinho a mais para a amostra. Quem for doar sangue, precisa avisar no balcão de informações que também quer ser doador de medula, quem quiser apenas se cadastrar, vai ao mesmo local, preenche um formulário simples, com seus dados pessoais, retira uma amostrinha de sangue e pronto.

Conheço pessoas que não o fazem por medo de agulha... Medo da dor... Será que a dor da agulha, que afirmo que é quase inexistente, não é totalmente insignificante perante a dor de quem sofre com essa doença terminal?

Segue algumas informações retiradas do site do INCA (Instituto Nacional de Câncer):
• Qualquer pessoa entre 18 e 55 anos com boa saúde poderá doar medula óssea. Esta é retirada do interior de ossos da bacia, por meio de punções, e se recompõe em apenas 15 dias.
• Em caso de compatibilidade com um paciente, o doador é então chamado para exames complementares e para realizar a doação. • Tudo seria muito simples e fácil, se não fosse o problema da compatibilidade entre as células do doador e do receptor. A chance de encontrar uma medula compatível é, em média, de UMA EM CEM MIL!
• Para o doador, a doação será apenas um incômodo passageiro. Para o doente, será a diferença entre a vida e a morte.


Onde fazer o cadastro?
Centro de Hemoterapia e Hematologia do Rio Grande do Sul - HEMORGS
Av. Bento Gonçalves nº 3.722 - Partenon - Porto Alegre - RS
Telefone: (51) 3336-6755 / 3336-2843

Banco de Sangue do Hospital de Clínicas de Porto Alegre
Rua São Manoel, 543 / 2° Andar - Rio Branco - Porto Alegre - RS
Telefone:(51) 2101-8504

Hemocentro Regional de Santa Rosa
Rua: Boa Vista, 401, Centro - Santa Rosa - RS
Telefone: (55) 3511-4343


Está feita a campanha, vamos salvar vidas!

Quem se cadastrar posta um comentário aqui para incentivar aqueles que ainda não o fizeram!

Quem será o primeiro?

quarta-feira, 1 de abril de 2009

O dia da mentira e a hora da verdade

Primeiro de abril de 2009, às 14h (ou seja, em menos de uma hora), em Brasília, os ministros do Supremo Tribunal Federal vão analisar a constitucionalidade da Lei de Imprensa e a exigência do diploma de jornalista. Hoje, quem não tem diploma pode trabalhar em jornalismo graças a uma liminar do ministro Gilmar Mendes, presidente do Supremo.

Rodrigo Haidar, é correspondente em Brasília da revista Consultor Jurídico, dá o panorama geral da polêmica, em matéria publicada no site do Conjur:

"A polêmica em torno da necessidade de diploma de jornalismo para o exercício da profissão esteve presente na imprensa desde a edição do Decreto-Lei 972/69, que regulamenta a atividade, mas ganhou força em outubro de 2001, quando o Ministério Público entrou com ação para derrubar a exigência de diploma.

No dia 23 de outubro de 2001, a Justiça deu liminar para suspender a obrigação de ter diploma de curso de jornalismo para a atividade jornalística. A Justiça acolheu o argumento da procuradora da República Luiza Fonseca Frischeisen de que o decreto que regula a profissão não foi recepcionado pela Constituição de 1988. A exigência foi cassada.

A União e a Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj) recorreram ao Tribunal Regional Federal da 3ª Região. No final de 2005, a 4ª Turma do tribunal derrubou a sentença de primeira instância e restabeleceu a obrigação de os jornalistas terem curso superior na área específica. O relator da matéria, desembargador Manoel Álvares, entendeu que o Decreto-Lei 972/69 foi, sim, recepcionado pela Constituição.

Foi a vez, então, de o MPF recorrer ao Supremo. O MPF alega que o artigo 5º 5º da Constituição fixa que o jornalismo é uma atividade intelectual que prescinde de obrigação de formação superior. Para o Ministério Público, a exigência de diploma para exercer a profissão de jornalista se choca com esses princípios constitucionais.

Em Ação Cautelar, o procurador-geral da República conseguiu liminar para suspender a exigência do diploma. Agora, o Supremo decidirá o Recurso Extraordinário sobre o mérito da questão."

Para defender a classe dos jornalistas, recorro ao artigo do presidente da Federação Nacional dos Jornalistas - FENAJ, Sérgio Murillo de Andrade:
Jornalista, só com diploma

*Sérgio Murillo de Andrade

Em 1964, há 45 anos, na madrugada de 1º de abril, um golpe militar depôs o presidente João Goulart e instaurou uma ditadura de 21 anos no Brasil. Naquela época, todos os setores, inclusive o Jornalismo, e liberdades democráticas foram atingidas e sofreram por mais de duas décadas.
Em 2009, a sociedade brasileira pode estar diante de um novo golpe, mais direcionado que então. Desta vez, especificamente contra o seu direito de receber informação qualificada, apurada por profissionais capacitados a exercer o Jornalismo, com formação teórica, técnica e ética.

A exigência do diploma para o exercício da profissão de jornalista, em vigor há 40 anos (1969/2009), encontra-se ameaçada. O Supremo Tribunal Federal (STF) julgará, também em 1º de abril, o recurso que questiona a constitucionalidade da regulamentação profissional do jornalista. O ataque à profissão é mais um ataque às liberdades sociais, cujo objetivo fundamental é desregulamentar as profissões em geral e aumentar as barreiras à construção de um mundo mais pluralista, democrático e justo.

É importante esclarecer: defender que o Jornalismo seja exercido por jornalistas está longe de ser uma questão unicamente corporativa. Trata-se, acima de tudo, de atender à exigência cada vez maior, na sociedade contemporânea, de que os profissionais da comunicação tenham uma formação de alto nível. Depois de 70 anos da regulamentação da profissão e mais de 40 anos de criação dos Cursos de Jornalismo, derrubar este requisito à prática profissional significará retrocesso a um tempo em que o acesso ao exercício do Jornalismo dependia de relações de apadrinhamentos e interesses outros que não o do real compromisso com a função social da mídia.

O ofício de levar informação à sociedade já existe há quatro séculos. Ao longo deste tempo foi-se construindo a profissão de jornalista que, por ter tamanha responsabilidade, à medida que se desenvolveu o ofício, adquiriu uma função social cada vez mais fundamental para a sociedade. E para dar conta do seu papel, nestes quatro séculos, o Jornalismo se transformou e precisou desenvolver habilidades técnicas e teóricas complexas e específicas, além de exigir, também sempre mais, um exercício baseado em preceitos éticos e que expresse a diversidade de opiniões e pensamentos da sociedade.

Por isso, a formação superior específica para o exercício do Jornalismo há muito é uma necessidade defendida não só pela categoria dos jornalistas. A própria sociedade, recentemente, já deixou bem claro que quer jornalista com diploma. Pesquisa do Instituto Sensus, realizada em setembro de 2008, em todo o país, mostrou que 74,3 % dos brasileiros são a favor da exigência do diploma de Jornalismo. E a população tem reafirmado diariamente esta sua posição, sempre que reclama por mais qualidade e democracia no Jornalismo.

A Constituição, ao garantir a liberdade de informação jornalística e do exercício das profissões, reserva à lei dispor sobre a qualificação profissional. A regulamentação das profissões é bastante salutar em qualquer área do conhecimento humano. É meio legítimo de defesa corporativa, mas sobretudo certificação social de qualidade e segurança ao cidadão. Impor aos profissionais do Jornalismo a satisfação de requisitos mínimos, indispensáveis ao bom desempenho do ofício, longe de ameaçar à liberdade de Imprensa, é um dos meios pelos quais, no estado democrático de direito, se garante à população qualidade na informação prestada - base para a visibilidade pública dos fatos, debates, versões e opiniões contemporâneas.

A existência de uma Imprensa livre, comprometida com os valores éticos e os princípios fundamentais da cidadania, portanto cumpridora da função social do Jornalismo de atender ao interesse público, depende também de uma prática profissional responsável. A melhor forma, a mais democrática, de se preparar jornalistas capazes a desenvolver tal prática é através de um curso superior de graduação em Jornalismo.

A manutenção da exigência de formação de nível superior específica para o exercício da profissão, portanto, representa um avanço no difícil equilíbrio entre interesses privados e o direito da sociedade à informação livre, plural e democrática.

Somos mais de 60 mil jornalistas em todo o país. Milhares de profissionais que somente através da formação, da regulamentação, da valorização do seu trabalho, conseguirão garantir dignidade para sua profissão, e qualidade, interesse público, responsabilidade e ética para o Jornalismo praticado hoje no Brasil.

E não apenas a categoria dos jornalistas, mas toda a Nação perderá se o poder de decidir quem pode ou não exercer a profissão no país ficar nas mãos de interesses privados e motivações particulares. Os jornalistas esperam que o STF não vire as costas aos anseios da população e vote pela manutenção da exigência do diploma para o exercício da profissão de jornalista no Brasil. Para o bem do Jornalismo e da própria democracia.

* Presidente da Federação Nacional dos Jornalistas - FENAJ

Significado de nomes

Sempre tive convicção de que o nome influencia na personalidade das pessoas. Raramente encontramos um Lucas ou um Matheus, por exemplo, que não sejam crianças peraltas. Eu mesma, acredito, se tivesse outro nome, seria uma pessoa bem diferente.

Hoje fui fazer novamente aquele teste de popularidade cibernética- digitar o nome no Google para saber o que aparece- mas quis digitar só o primeiro nome, na esperança de aparecer na primeira página, já que tenho dois blogs e coisa e tal... enfim... não apareceu, mas sim uma página que falava do significado do nome Elisandra e eu quis saber do que se tratava e percebi que algumas características se encaixam mesmo. Pode até ser coincidência ou aquela coisa de signo, de colocar características que todos têm e assim se enquadrar em qualquer perfil. Pois bem... quem me conhece ajuda a ver se tem razão ou não o perfil. E segue aqui também o link para quem quiser procurar o significado do seu.

Significado do nome Elisandra: variante de ELISANGELA

Origem do nome Elisandra: TEUTÔNICO
Qual o significado do nome Elisandra: JUNÇÃO DE ELISA E ÂNGELA.

Significado e origem do nome elisandra -

E Muita inteligência e poder de comunicação, apontam para sua necessidade de falar, embora nem sempre diga tudo o que lhe vem à cabeça (concordo, tirando a parte do inteligência). Segue sempre movido pela razão (muito, chego a ser uma chata), e se enfurece quando é desmentido ou contrariado (bah!). Sempre pensa muito, e isso interfere na concentração do que está fazendo (putz! se for coincidência, é muita). Pode vir a ser um excelente escritor, advogado ou professor (escritor, leia-se jornalista). Mas para isso deve aprender a controlar seu nervosismo e se observar para não virar um tagarela.
Estar sempre envolvida com diversas coisas ao mesmo tempo, é uma constante na vida desta personalidade aventureira muito curiosa, impaciente e dinâmica. Foge sempre da rotina buscando inovação, por isso tendem a achá-la excitante e imprevisível. Versatilidade é uma característica muito evidente e quer ver as coisas sempre funcionando. Uma grande sabedoria da pessoa de personalidade 5 é viver o presente, preocupa-se muito pouco com o passado e não cria expectativas com o futuro (já criei mais expectativas, agora vivo o hoje). Espírito livre, nunca recusa uma viagem (hmmm, há controvérsias). Relaciona-se muito bem com todos e não dispensa uma boa conversa (idem ao comentário anterior).

Muito sensíveis, magoam-se com certa facilidade e frequência (acho que não). Geralmente são elas as escolhidas para dar conselhos e decidir disputas, pois tem o senso do que é justo e observam sempre os dois lados da questão. Procuram trabalhar em parcerias para cooperar e ajudar os outros. As profissões mais indicadas são de assuntos culturais, como a de diplomata (quando eu era criança queria ser diplomata), político (depois quis ser presidente), psicólogo, professor, secretário, estatístico (estatístico? pessoa errada), médico e atividades em que se exijam amabilidade e atenção aos detalhes. Costumam ter interesse, também, por religião, negócios bancários, ciência.

Acho que em grande parte é isso mesmo. Se quiserem fazer o teste de seus nomes e colocar nos comentários citando o que é correto e o que não é...